Na conclusão da terceira temporada de Alice in Borderland, os protagonistas Arisu e Usagi retornam ao Borderland após uma jornada que explora as fronteiras entre vida e morte, revelando os mistérios do universo paralelo e suas conexões com o mundo real.
Final dramático e a revelação do Borderland como liminalidade
Ao despertar no hospital com memórias apagadas, Arisu e Usagi vivem uma vida pacífica em Tóquio cerca de três anos após os eventos anteriores. No entanto, a sombra do passado ainda assombra Usagi, que luta para superar a morte do pai, desencadeada por uma aposta perigosa de escalada sem oxigênio.
O retorno ao Borderland acontece através de Ryuji, um cientista que criou uma droga capaz de enviar uma pessoa ao limbo temporariamente. Usagi e Ryuji embarcam na jornada, enquanto Arisu, desesperado para resgatar a esposa, recebe a ajuda da cientista Ann, que revela detalhes cruciais sobre o destino de Usagi e como Arisu pode segui-la.
Revelação dos segredos do universo e o papel de Arisu
Arisu, ao usar a fórmula fornecida por Ann, consegue reaver suas memórias e entrar novamente no Borderland, onde se reencontra com Usagi. Essa volta ao espaço entre a vida e a morte serve para explorar profundas questões filosóficas sobre a existência, a mortalidade e o propósito do universo paralelo.
Conflitos emocionais e a busca por respostas
O final da temporada apresenta uma reflexão sobre o que é real e o que é uma construção da mente, além de reforçar a ligação emocional entre os protagonistas. Arisu e Usagi, agora conscientes de sua conexão com o mundo além da vida, enfrentam o desafio de decidir se permanecem ou deixam o limbo.
Perspectivas futuras e o impacto do encerramento
O encerramento da terceira temporada deixa espaço para novas explorações do universo de Alice in Borderland, com a possibilidade de aprofundar as questões existenciais trazidas pelo limbo e as consequências de suas ações. A série, ao mesmo tempo em que conclui sua narrativa, mantém aberta a porta para futuras temporadas ou spin-offs.
“A temporada buscou representar o universo como uma ponte entre diferentes dimensões, questionando a própria essência do que consideramos vida e morte”, afirma Shinsuke Sato, diretor e co-autor da série.
Para os fãs, o desfecho oferece uma mistura de suspense, reflexão moral e emoções intensas, consolidando Alice in Borderland como uma das obras mais complexas e filosóficas do universo das séries de sobrevivência.
