Brasil, 26 de setembro de 2025
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Dois brasileiros serão instituídos catequistas pelo Papa Leão XIV

Victor Paiva e Flávia Nascimento representam o Brasil na cerimônia do Jubileu dos Catequistas em Roma, que acontece neste domingo.

O Jubileu dos Catequistas, um evento significativo na eclesiologia contemporânea, terá a honra de contar com a presença de dois brasileiros que serão oficialmente reconhecidos como catequistas pelo Papa Leão XIV. No total, 39 leigos de 16 países serão acolhidos no ministério de catequista, uma prática revitalizada pelo Papa Francisco em 2021. Este momento não só destaca a importância do laicato na Igreja, mas também busca fortalecer a participação ativa dos leigos na evangelização e na formação espiritual das comunidades.

Celebrando uma nova era para o laicato

Na cerimônia deste domingo, marcada para o dia 28 de setembro, os brasileiros Victor Paiva, da Diocese de Castanhal no Pará, e Flávia Nascimento, da Diocese de Ponta Grossa no Paraná, serão os representantes do Brasil. Ambos foram escolhidos por sua dedicação e comprometimento no serviço da catequese, ressaltando a importância da formação e transmissão da fé nos dias de hoje.

O evento não é apenas uma formalidade; é uma verdadeira celebração da eclesiologia do Concílio Vaticano II. Dom Leomar Brustolin, presidente da Comissão Bíblico Catequética da CNBB, reflete sobre essa instituição: “A nomeação de catequistas significa um grande avanço no reconhecimento da função laical dentro da Igreja. É um testemunho da importância dos leigos como ministros instituídos, reforçando seu papel na Igreja como um todo.”

O caminho de Victor Paiva

Victor Paiva, conhecido por sua atuação na Diocese de Castanhal, é um leigo franciscano e tem uma rica história de envolvimento na educação catequética. Ele atua como coordenador da Escola de Catequese do Regional Norte 2 da CNBB e é membro da comissão de elaboração do Rito Amazônico. Ao falar sobre sua nomeação, Victor destaca sua alegria e gratidão por servir à missão de transmitir a fé. “Sou um catequista ‘amazônida’ que realiza sua missão num território há quase 15 anos. Receber o ministério de catequista é a confirmação do meu trabalho e dedicação quotidiana,” afirma.

Victor Paiva da diocese de Castanhal, no Pará, também será instituído pelo Pontífice

Victor Paiva da diocese de Castanhal, no Pará, será instituído pelo Papa Leão XIV.

A trajetória de Flávia Nascimento

Flávia Nascimento, por sua vez, representa uma voz feminina forte. Com 28 anos de envolvimento na catequese, ela atuou como coordenadora de Animação Bíblico Catequética em sua diocese. Para Flávia, a nomeação é uma honra e uma confirmação de sua missão. “Fiquei muito feliz ao receber a notícia. Sou grata a Deus por este reconhecimento e quero representar todos os catequistas da minha diocese, que completem 100 anos em 2026,” expressa com emoção.

Flávia se sente motivada a aprofundar ainda mais seu compromisso com a evangelização. “O catequista é aquele que se dispõe a levar a Palavra de Deus a todos os corações. Este ministério é um chamado para continuar a missão que já realizamos,” conclui.

A brasileira Flávia Nascimento, da diocese de Ponta Grossa, no Paraná, será instituída pelo Pontífice.

A brasileira Flávia Nascimento da diocese de Ponta Grossa, no Paraná.

A comissão de catequistas portugueses

Além dos representantes brasileiros, o evento também marcará a instituição de catequistas de Portugal. Elisabete Silva e Rita Alexandra são exemplos de mães e líderes comprometidas com a educação cristã em suas comunidades. Ambas compartilham histórias de vocação, descobrindo suas missões através da catequese e buscando sempre melhorar a formação dos catequizandos.

A catequese, portanto, emerge como um ministério vital: não apenas como um meio de formação religiosa, mas como um caminho para uma Igreja mais laical, participativa e envolvida nas realidades sociais contemporâneas. O Jubileu dos Catequistas se torna assim um símbolo de renovação e esperança para o futuro da Igreja.

As instituições dos novos catequistas são uma confirmação da importância do trabalho das comunidades e a necessidade de uma presença constante da Igreja junto às pessoas, reforçando a herança catequética que molda a história da fé em todo o mundo.

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