Brasil, 26 de setembro de 2025
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Coordenadores de combate ao trabalho escravo contestam decisão de Luiz Marinho

Coordenadores estaduais de combate ao trabalho escravo criticam decisão do ministro Luiz Marinho, que assumiu processos a pedido de empresas alegando recursos não considerados

Os coordenadores estaduais do programa de combate ao trabalho em condições análogas à de escravo têm contestado a decisão do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, de assumir processos relacionados às ações de fiscalização. A medida, segundo eles, foi tomada a pedido de empresas que alegam que recursos apresentados na tramitação das ações não foram considerados adequadamente, gerando questionamentos sobre a condução do processo.

Disputa sobre a condução dos processos e alegações das empresas

De acordo com fontes próximas aos coordenadores, a decisão de Marinho de assumir diretamente as ações foi vista como uma interferência na autonomia dos órgãos estaduais de fiscalização. Os representantes afirmam que essa postura prejudica a transparência do procedimento e pode afetar a efetividade do combate às condições análogas à escravidão no país.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) afirmou que o ministro agiu a pedido da própria empresa responsável pelos processos, que teria alegado que seus recursos não foram considerados na tramitação. Segundo o órgão, essa postura foi necessária para garantir a regularidade do procedimento e a defesa dos interesses das partes.

Repercussões na atuação do Ministério do Trabalho

Nos bastidores, a situação gera descontentamento entre os coordenadores estaduais, que deverão apresentar recursos e protestos contra a decisão do ministro. Além disso, há uma preocupação de que a centralização de processos possa afetar a agilidade e a fiscalização nas regiões.

A questão vem ganhando destaque na mídia após a divulgação da decisão, que marca uma mudança na condução das ações de combate ao trabalho escravo no país. Analistas avaliam que esse episódio pode refletir um acréscimo de tensões entre os órgãos federais e estaduais envolvidos na fiscalização.

O que dizem os envolvidos

Luiz Marinho afirmou, por meio de nota oficial, que tomou a decisão em defesa do devido processo legal e para garantir que os recursos das empresas fossem devidamente considerados. “A atuação do ministério visa fortalecer a transparência e a legalidade nas ações de fiscalização”, afirmou.

Por outro lado, representantes dos coordenadores estaduais sustentam que a centralização pode comprometer a autonomia e a efetividade das fiscalizações locais, questionando a transparência do procedimento. Confira a matéria completa.

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