Brasil, 25 de setembro de 2025
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Projeção de crescimento menor do PIB para 2026 ocorre em meio a manutenção da alta da Selic

A expectativa de uma alta menor do PIB em 2026 acontece enquanto o Banco Central mantém a taxa Selic em 15%, para conter a inflação, segundo Haddad.

A projeção de uma alta menor do Produto Interno Bruto (PIB) para 2026 é resultado do cenário de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em patamar elevado, em 15% ao ano, conforme afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta semana. A estratégia visa controlar a inflação, apesar do impacto negativo na atividade econômica.

Juros elevados e impacto na economia

Haddad destacou que há espaço para redução da Selic, embora o Banco Central ainda não tenha adotado essa medida. Segundo ele, a taxa atual “nem deveria estar no atual patamar” de 15%, sinalizando potencial de corte no future próximo. A continuidade do juro alto reflete o esforço para conter a inflação, que, segundo o Banco Central, deve permanecer elevada até o fim de 2025.

De acordo com a fonte do governo, a estimativa de crescimento do PIB para 2026 foi revisada para uma alta mais moderada, em torno de 2%, refletindo os desafios econômicos em meio à alta de juros.

Contexto de manutenção dos juros

O Banco Central tem mantido a política de juros elevados, mesmo com sinais de desaceleração do crescimento econômico. A decisão busca evitar um aumento descontrolado da inflação, que teve picos recentes acima da meta estabelecida pelo governo.

Especialistas apontam que essa postura deve persistir até o final de 2025, com possíveis cortes na taxa Selic previstos apenas após a inflexão do cenário inflacionário.

Perspectivas futuras e impactos na economia

A manutenção da Selic em patamar elevado deve impactar o consumo, os investimentos e o emprego, indicando uma trajetória de crescimento mais moderada em 2026. Ainda assim, há expectativa de uma recuperação gradual, impulsionada por medidas de estímulo fiscal e medidas estruturais.

Segundo analistas, a projeção de crescimento de 2% para o próximo ano representa uma sinalização de estabilidade relativa, mesmo diante das dificuldades atuais no combate à inflação.

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