Brasil, 25 de setembro de 2025
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Prefeitura do Rio veta instalação de máquinas de apostas no Jockey Clube

Prefeitura do Rio cancela alvará de empresa que queria instalar máquinas de apostas eletrônicas no Jockey Clube, na Gávea.

No coração da Gávea, um novo desdobramento no setor de apostas eletrônicas atraiu a atenção da população e autoridades. A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu cancelar o alvará de funcionamento de uma empresa que pretendia instalar máquinas de videoloteria no Jockey Clube. Apesar da liberação inicial, o município reafirmou que não aprovaria esse tipo de empreendimento, cuja regulamentação foi emitida recentemente pelo governo do estado.

A regulamentação das apostas eletrônicas no Rio de Janeiro

No mês passado, o governo do estado estabeleceu as normas para a operação das máquinas de apostas eletrônicas. Com isso, claro, a expectativa era de que empresas interessadas nesta nova modalidade de jogo começassem a surgir. Foi assim que a “To all games operações lotéricas”, que já possui um aplicativo de apostas, manifestou a intenção de expandir seus negócios para as máquinas de videoloteria.

Entretanto, o quadro societário da empresa é ligado a outros empreendimentos que despertam atenção. Dentre os sócios, estão Ailton Guimarães Jorge Júnior, herdeiro de uma das famílias tradicionais no jogo do bicho, e Fernando Andrade de Lima Souto, primo de uma figura notória no mesmo ramo. Esta conexão gerou desconfiança e levou as autoridades a uma análise detalhada.

Investigações em andamento

Enquanto o alvará concedido foi rapidamente cancelado, a análise da documentação da empresa pela administração estadual permanece em aberto. Paralelamente, o Ministério Público (MP) iniciou uma investigação sobre a legalidade do decreto que regulamentou a instalação das máquinas de apostas eletrônicas. Questionamentos foram encaminhados à Procuradoria Geral do Estado, visando esclarecimentos sobre possíveis inconstitucionalidades.

Fica a expectativa para que o secretário de Prêmios e Apostas responda às perguntas do MP em um prazo de 45 dias. A movimentação aguarda com ansiedade as respostas, especialmente entre os jogadores e aqueles que atuam no setor.

O futuro das apostas no Brasil

Com 19 empresas já credenciadas pela Loterj, o cenário das apostas eletrônicas no Rio de Janeiro está em processo de mudança e adaptação. O avanço na legalização de jogos e apostas levanta um debate intenso sobre regulamentação e ética, especialmente considerando que alguns dos empresários envolvidos ainda são investigados por operações irregulares do setor.

Esse novo mercado pode significar uma fonte de arrecadação significativa para os cofres públicos, mas também levanta preocupações sobre os impactos sociais associados ao jogo. Especialistas argumentam que, se não houver um controle rigoroso, as consequências podem ser prejudiciais, especialmente no que diz respeito ao vício em jogos.

Além disso, críticos reforçam a necessidade de maior transparência nas operações das empresas que desejam se estabelecer neste setor. A ligação de algumas delas com atividades ilegais do passado não pode ser ignorada no processo de regulamentação e credenciamento.

As expectativas para o futuro das apostas no Rio de Janeiro estão altas, mas o caminho à frente requer muito cuidado e supervisão. À medida que a sociedade se adapta a essa nova realidade, o papel das autoridades em garantir um ambiente seguro e justo para todos permanece crucial.

Com o desenrolar dos eventos, a população do Rio de Janeiro continuará a observar de perto essa nova fase do entretenimento e da arrecadação no estado. O equilíbrio entre o potencial econômico e a proteção dos cidadões é um desafio que precisa ser enfrentado com seriedade.

Enquanto isso, fica a certeza de que essa questão sobre o futuro das máquinas de apostas eletrônicas no Jockey Clube e em todo o estado do Rio de Janeiro ainda deve render muito debate e discussão nos próximos meses.

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