O apresentador Jimmy Kimmel voltou a comandar seu programa nesta semana após uma suspensão imposta pela Disney, sua empresa-mãe, devido a comentários feitos sobre o suspeito de um ataque a Charlie Kirk. Em seu monólogo de retorno, Kimmel fez uma piada insinuando que a condição para sua volta era reativar suas assinaturas Disney+ e Hulu, brincando, “Para reativar suas contas na Disney+, abra o aplicativo na sua smart TV”.
Humor e agradecimentos após a suspensão de Kimmel
Na abertura do programa, Kimmel brincou com a situação, dizendo que sua volta tinha uma condição: “A Disney pediu que eu lesse a seguinte declaração, e eu concordei: Para reativar suas contas, abra o aplicativo na sua TV”. Logo após a piada, ele falou seriamente, destacando que tinha sido “sortudo” por poder fazer o que gosta há 23 anos, mesmo quando isso incomodou a Disney.
“Todos os dias, eles defenderam meu direito de fazer piadas sobre nossos líderes e de abordar assuntos importantes usando sua plataforma. Sou muito grato por isso”, afirmou Kimmel, que também destacou sua insatisfação com a suspensão na semana anterior.
Reação de Donald Trump e apoio da audiência
Depois de sua fala humorística, Kimmel reforçou sua posição e criticou a postura de Donald Trump, que atacou o apresentador e ameaçou ações legais contra a Disney. “Nosso líder celebra que os americanos percam seus empregos porque ele não consegue aceitar uma piada”, disse Kimmel. Ele ainda pediu ao público que se manifeste “dez vezes mais alto” contra ataques semelhantes no futuro.
Sobre o impacto e o futuro do humor na TV
Apesar da polêmica, Kimmel agradeceu o suporte de seus fãs e a oportunidade de retomar o programa com sua linha de humor crítico. Ele também comentou que a Disney, uma gigante do entretenimento, não precisava aceitar sua volta, mas decidiu fazê-lo, mesmo sabendo dos riscos para a empresa.
“Estamos em tempos de atenção curta, e considero importante defender o direito de fazer humor livre de censura”, declarou. Sua volta ao ar ocorreu momentos antes de novas declarações de Trump ameaçando ações contra a Disney, reforçando o clima de tensão entre o político e o setor de entretenimento.
O episódio evidencia as complexidades de fazer humor atualmente e os limites que empresas e artistas enfrentam ao abordar temas políticos e controversos na televisão.
