F-16 e outros recursos militares dos Estados Unidos foram acionados nesta quarta-feira (22) para identificar e interceptar quatro aviões russos detectados na área de defesa aérea do Alasca. Os aviões russos, que permaneciam em espaço aéreo internacional, não ingressaram no território dos EUA ou do Canadá.
Incidente ocorre em contexto de tensão com a Rússia
A ação acontece em meio ao aumento de tensões devido às recentes incursões russas no espaço aéreo de países membros da OTAN. Segundo o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD), esta foi a terceira ocorrência em aproximadamente um mês e a nona em 2023 de aviões russos perto do Alasca.
Atividades regulares, mas vigilância reforçada
De acordo com NORAD, a atividade militar russa na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do Alasca — uma região de espaço aéreo internacional próxima ao espaço soberano dos EUA e Canadá — é rotina e não representa ameaça imediata. A área é constantemente monitorada para garantir a segurança nacional, requerendo a identificação de todas as aeronaves estrangeiras.
Ações de interceptação e monitoramento
Para acompanhar os aviões russos, um avião E-3 AWACS, além de quatro caças F-16 e quatro aviões KC-135, foram enviados para realizar a identificação e interceptação das aeronaves identificadas como dois Tupolev Tu-95 e dois Sukhoi Su-35S, conforme informou o NORAD.
Debates sobre a postura da OTAN diante de incursões russas
Durante o mês, os aliados da OTAN têm debatido estratégias para lidar com os múltiplos incidentes dessa natureza, que elevam a tensão na região do Atlântico Norte.
Segundo analistas de defesa, essas ações reforçam a importância do monitoramento contínuo na região do Alasca, onde Rússia e Estados Unidos mantêm uma presença militar ativa, sobretudo em momentos de aumento da rivalidade geopolítica.
Para mais informações sobre a segurança na região, consulte o site oficial do NORAD.