Brasil, 25 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Fiscais investigam cartazes de grupo extremista na Universidade de Georgetown

Posters que promovem grupo de resistência armada de esquerda despertam preocupação, e polícia já atua na apuração do incidente.

A Secretaria de Educação dos Estados Unidos anunciou que autoridades estão investigando uma série de cartazes afixados no campus da Universidade de Georgetown, que parecem estar recrutando estudantes para um grupo de direita extremista ligado à violência. A denúncia foi feita pela secretária Linda McMahon, na noite de 24 de setembro, após a circulação de imagens dos flyers nas redes sociais.

Cartazes promovem o “Clube de Arietese John Brown”

Os panfletos espalhados pelo campus jesuíta incentivam os alunos a “Participar do John Brown Gun Club”, uma organização de esquerda e “antifascista”, oriunda do Kansas. O nome do grupo remete ao abolicionista do século XIX, John Brown, conhecido por sua luta contra a escravidão. Segundo as redes sociais, os cartazes foram fixados próximos a dormitórios e quadros de avisos universitários.

Um dos anúncios faz referências às palavras supostamente escritas por Tyler Robinson — suspeito de tentar assassinar Charlie Kirk — em uma cápsula de munição. A mensagem acusa: “Ei, fascista! Pegue!” e afirma que o grupo “celebra a morte de nazistas”, sendo o único que faz isso abertamente, segundo os panfletos.

Mensagem de ameaça e convocação à ação

Alguns flyers apresentam um código QR que direciona os estudantes a um documento para assinatura de filiação ao clube. Outros convocam os jovens a “fazer algo mais do que resistência simbólica”, reforçando uma narrativa de confrontamento e protesto mais agressivo. Fotos dos cartazes, amplamente divulgadas, revelam o clima de tensão na universidade.

Reação da Universidade e investigação policial

A porta-voz da Universidade de Georgetown afirmou ao CNA que “não há tolerância para apelos à violência ou ameaças à comunidade acadêmica”. Ela garantiu que os cartazes foram removidos e que a instituição trabalha para apurar o ocorrido e garantir a segurança dos estudantes.

Linda McMahon também destacou a postura da pasta de Educação, afirmando que “o campus deve definir seus valores” neste momento de crise. Ela acrescentou que autoridades policiais estão investigando e que a universidade está colaborando com as ações para identificar os responsáveis.

“Permitir que retórica violenta se enraíze nas universidades é perigoso e precisa ser combatido com firmeza”, afirmou McMahon, ressaltando o poder de quem denuncia e se opõe a ideologias de ódio.

Perspectivas futuras e combate à disseminação do ódio

Policiais estão realizando buscas pelas autoridades locais e universidades da região para encontrar os autores dos flyers. A situação levanta debates sobre liberdade de expressão versus incitação à violência no ambiente acadêmico, tema que tem sido alvo de discussão nos Estados Unidos.

Especialistas afirmam que a ação rápida da universidade e o envolvimento das autoridades demonstram a necessidade de uma resposta coordenada contra discursos extremistas em espaços de formação. As próximas semanas deverão mostrar se medidas adicionais de controle serão adotadas para impedir novas manifestações de ódio.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes