Brasil, 25 de setembro de 2025
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Brasil se destaca no Mundial de Natação Paralímpica em Singapura

Com 31 medalhas conquistadas, Brasil brilha em competição de natação paralímpica. Destaque para a nadadora Carol Santiago.

O Brasil está fazendo história no Mundial de Natação Paralímpica, realizado em Singapura, onde já subiu ao pódio 31 vezes até agora, contabilizando 10 medalhas de ouro, 12 de prata e 9 de bronze. Na manhã desta quinta-feira, quinto dia de competição, o país garantiu mais seis medalhas, destacando-se o impressionante terceiro ouro individual da nadadora pernambucana Carol Santiago, que venceu a prova dos 100 metros livres S12, destinada a atletas com baixa visão. Carol havia conquistado previamente os ouros nos 50 metros livres e nos 100 metros costas, demonstrando um desempenho excepcional. A competição tem seu encerramento programado para o próximo sábado.

Brasil na classificação geral

Atualmente, o Brasil ocupa a sexta colocação no quadro de medalhas do torneio. A liderança está nas mãos da China, que já garantiu 26 medalhas, sendo 15 delas de ouro, além de 6 pratas e 5 bronzes. A Itália ocupa a segunda posição com 13 ouros, 12 pratas e 10 bronzes, enquanto a Ucrânia está em terceiro lugar com 12 medalhas de ouro, 13 de prata e 12 de bronze.

Destaques e expectativas para as finais

Um dos grandes nomes da delegação brasileira é o mineiro Gabriel Araújo, que já conquistou duas medalhas de ouro nas provas de 100 metros costas S2 e 200 metros livres S2, categoria para atletas com limitações físico-motoras. Gabriel competirá hoje à noite pelo título dos 50 metros costas, com as eliminatórias previstas para às 23 horas (de Brasília), ao lado do paranaense Bruno Becker.

Outros nadadores em ação

Além de Gabriel, outros atletas também buscarão vagas nas finais. A fluminense Mariana Gesteira competirá nos 100 metros costas S9, enquanto o paulista Victor Almeida tentará a mesma prova na mesma categoria. É uma noite promissora para os nadadores brasileiros, que mostram grande potencial de medalha.

O paulista José Ronaldo já está classificado para a final dos 50 metros costas S1. O Brasil também terá representatividade nas provas de revezamento, com duas equipes disputando as finais: uma nos 4×100 metros medley S14, com os atletas Arthur Xavier, Beatriz Flausino, Gabriel Bandeira e Ana Karolina Soares, e outra nos 4×100 metros livre 49 pontos, com Matheus Rheine, Lucilene Sousa, Douglas Matera e Carol Santiago.

Histórico do Brasil nos Mundiais de Natação Paralímpica

A melhor performance do Brasil na história dos Mundiais de Natação Paralímpica ocorreu em 2022, na Ilha da Madeira, em Portugal, onde a equipe brasileira terminou o evento com impressionantes 53 medalhas: 19 ouros, 10 pratas e 24 bronzes. Nessa ocasião, o Brasil garantiu a terceira colocação no quadro de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos e da Itália, consolidando-se como uma potência no cenário da natação paralímpica.

Em Singapura, a delegação brasileira é composta por 29 nadadores, sendo 16 homens e 13 mulheres, o que demonstra a forte presença do país nesta competição internacional que valoriza o talento e a superação.

Programação da noite e madrugada

Para acompanhar o desempenho dos atletas brasileiros, confira a agenda das competições desta quinta-feira para a madrugada de sexta:

  • Eliminatórias:
  • 23h00 – 50m costas S2 – Bruno Becker e Gabriel Araújo
  • 23h57 – 100m costas S9 – Mariana Gesteira
  • 0h04 – 100m costas S9 – Victor Almeida
  • Finais:
  • 7h04 – 50m costas S2 – Bruno Becker e Gabriel Araújo (se avançarem)
  • 7h10 – 50m costas S1 – José Ronaldo (final direta)
  • 8h31 – 100m costas S9 – Mariana Gesteira (se avançar)
  • 8h47 – 100m costas S9 – Victor Almeida (se avançar)
  • 9h25 – 4x100m revezamento medley S14 – Arthur Xavier, Beatriz Flausino, Gabriel Bandeira e Ana Karolina Soares (final direta)
  • 9h44 – 4x100m revezamento livre 49 pontos – Matheus Rheine, Lucilene Sousa, Douglas Matera e Carol Santiago (final direta)

A comunidade esportiva brasileira e os fãs estão ansiosos pelo desempenho dos atletas, torcendo para que eles continuem a brilhar e a conquistar mais medalhas neste importante evento. Com muitos desafios pela frente, a expectativa é que o Brasil mantenha a tradição de excelência na natação paralímpica.

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