O automobilismo brasileiro continua a brilhar em diversas categorias, e a Fórmula E não é exceção. O piloto brasileiro Felipe Drugovich foi oficialmente anunciado pela equipe Andretti para a temporada 2025/26. Drugovich, campeão da Fórmula 2, vem atuando como piloto reserva da Aston Martin na Fórmula 1 desde 2023. Sua entrada na Fórmula E marca um momento significativo na trajetória de um dos principais talentos brasileiros no automobilismo internacional.
Com sua busca incessante por novas oportunidades, Drugovich teve seu nome associado à escuderia Cadillac, nova equipe que ingressará na Fórmula 1 em 2026. No entanto, a Cadillac optou por contar com a experiência de Sergio Pérez e Valtteri Bottas, dando a Drugovich a chance de se destacar em outra categoria de grande prestígio.
A trajetória de Drugovich na Fórmula E
Essa não é a primeira vez que Drugovich participa da Fórmula E. O piloto já disputou as duas corridas do ePrix de Berlim na temporada 2024/25, onde atuou pela equipe Mahindra Racing. Seu melhor desempenho foi um sétimo lugar, que lhe rendeu seis pontos e marcou o início de uma carreira promissora na categoria elétrica.
Agora, Drugovich tem a chance de consolidar sua presença na Fórmula E, uma competição que possui um histórico rico de pilotos brasileiros que se destacaram ao longo dos anos. O primeiro campeão da categoria, que teve início na temporada 2014/15, é Nelsinho Piquet, um nome que carrega o peso da tradição brasileira nas pistas.
Nelsinho Piquet: o pioneiro
Nelsinho Piquet teve uma passagem notável pela Fórmula 1, onde guiou pela Renault, e pela NASCAR, antes de se tornar um dos primeiros campeões da Fórmula E. Em sua temporada de estreia, defendendo a equipe NEXTEV TCR, Piquet conquistou 144 pontos, superando Sébastien Buemi pelo título mundial, que ele venceu por apenas um ponto. Piquet competiu na Fórmula E até 2019, representando também a equipe Jaguar em sua trajetória na competição.
Lucas di Grassi: um ícone da Fórmula E
Outro nome emblemático na história da Fórmula E é Lucas di Grassi. Com uma passagem pela Fórmula 1 em 2010, onde correu pela Virgin Racing, ele entrou na Fórmula E na temporada inaugural e permanece na categoria até hoje. Di Grassi conquistou o título na temporada 2016/17, competindo pela Audi Sport, e se tornou o piloto com o maior número de pódios, totalizando 41, além de ser o recordista em GPs disputados, com 146 corridas até agora.
Felipe Massa: um grande nome no automobilismo
Outro grande piloto que deixou sua marca na Fórmula E é Felipe Massa. Embora não tenha conquistado o título na categoria elétrica, Massa é reconhecido como um dos principais pilotos do Brasil no cenário mundial. Ele competiu em duas temporadas pela Venturi, finalizando em 15º lugar na primeira (2018/19) e 22º na segunda, acumulando experiências valiosas que contribuem para a sua visão e conhecimento na modalidade.
O futuro promissor de Drugovich
Agora, com a sua confirmação na equipe Andretti, Felipe Drugovich tem a chance de escrever seu próprio capítulo na história da Fórmula E. A expectativa é que ele traga o mesmo sucesso que seus compatriotas, inspirando novas gerações de pilotos brasileiros a entrarem nesse emocionante mundo das corridas elétricas.
O automobilismo brasileiro sempre teve uma forte presença em diversas categorias, e a ascensão de Drugovich é um sinal positivo de que o Brasil continuará a ser uma força no automobilismo mundial. Com sua determinação e talento, ele pode se tornar um novo ícone na história da Fórmula E, seguindo os passos de nomes ilustres que já brilharam nas pistas.