Brasil, 24 de setembro de 2025
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Empresário Oto de Sá Cavalcante é contemplado com o Troféu Sereia de Ouro 2025

O empresário Oto de Sá Cavalcante é um dos homenageados do Troféu Sereia de Ouro 2025, reconhecido por sua dedicação à educação.

A vida é uma contínua construção. Tijolo a tijolo, quem tem firmeza de propósito ergue os alicerces do próprio destino. No caso de Oto de Sá Cavalcante, tijolos e palavras são a base de alguém que sabe que “liderar é uma arte” — famosa frase de Max de Pree, empresário e escritor americano. Oto é um dos quatro agraciados com o Troféu Sereia de Ouro, uma comenda criada pelo chanceler Edson Queiroz em 1971, que busca homenagear homens e mulheres das ciências, artes, negócios, iniciativa privada e serviço público.

Premiação e cerimônia

A entrega do Troféu Sereia de Ouro ocorrerá na próxima sexta-feira, 26 de setembro, às 20h, no Ideal Clube, em Fortaleza. Além de Oto de Sá Cavalcante, serão homenageados a médica Adriana Costa e Forti, a artista Guiomar Marinho e o empresário e político Tasso Jereissati.

A trajetória de Oto de Sá Cavalcante

Para Oto, palavra é herança. Nascido em uma família de educadores, ele é filho de Maria Hildete Brasil de Sá Cavalcante e Ari de Sá Cavalcante. Do pai, Oto herdou a inspiração de ser um educador exemplar e amante da disciplina. Em suas palavras, “Meu pai era um educador, era um professor, era um intelectual, era um homem apaixonado pela leitura”. A carreira de Oto na educação começou há exatos 61 anos. Aos 18 anos, ele lecionava matemática em uma escola onde seu pai era sócio. O que começou como um emprego inicial, logo se transformou em uma carreira repleta de vocação e compromisso. “Hoje eu não consigo me imaginar fazendo outra coisa. A atividade educacional realmente é fascinante”, afirma.

Contribuições e legado na educação

Com apenas 21 anos, Oto enfrentou a perda de seu pai e, junto com a família, se comprometeu a manter vivo o legado de Ari de Sá. Formou-se em engenharia civil, mas decidiu seguir o caminho da educação e dos negócios familiares. Em 2000, após a morte de sua mãe, ele fundou o Colégio Ari de Sá Cavalcante, como forma de homenageá-lo e dar continuidade à missão educacional da família. “O nome do colégio é em homenagem ao meu pai, que foi um educador excepcional”, diz Oto.

Atualmente, Oto é responsável pela construção de cinco colégios e está erguendo um sexto, que abrigará cerca de 10 mil alunos. Para Oto, a realização profissional é apenas uma extensão da sua realização familiar. Ele é casado com Margarida, com quem divide a vida há 47 anos, e é pai de quatro filhos e avô de sete netos.

Reconhecimento familiar

Para Margarida, Oto é um parceiro incrível. “Eu sou apaixonada por ele. Cada dia eu gosto mais dele. Ele é uma pessoa maravilhosa, muito focado, disciplinado e organizado”, destaca. As filhas e netos também enaltecem o amor e a presença constante de Oto em suas vidas. “Ele é um pai muito amoroso, apaixonado pela natureza e pelas praias”, lembra Luciana, uma das filhas.

Ari Neto, filho mais velho de Oto, seguiu os passos do pai na educação, fundando uma empresa de soluções educacionais que se tornou um dos maiores players da educação básica na América Latina. “Fico feliz que o trabalho tão bonito que ele faz esteja sendo reconhecido”, diz Ari, ressaltando a visão de seu pai sobre o poder transformador da educação.

Impacto na comunidade e nas relações pessoais

A dedicação de Oto de Sá Cavalcante à educação e ao empreendedorismo vai além da sala de aula e de sua família. Ele também inspira amigos e colegas, como Márcia Távora, que destaca a coragem e o trabalho árduo de Oto. “Se eu tivesse de atribuir um adjetivo a ele, eu diria que é devotado pela educação”, afirma.

Ao receber o Troféu Sereia de Ouro, Oto faz questão de compartilhar o reconhecimento com todos que fazem parte de sua trajetória. “A Sereia de Ouro não é só minha. Ela não pode homenagear muita gente, mas todos são os grandes responsáveis por isso”, finaliza Oto.

Oto sempre levou consigo inspirações de suas leituras, muitas delas expostas nas paredes dos colégios que construiu. Ao final, ele deixa uma reflexão: “O ideal é que cada um de nós descubra a sua vocação. Cada um de nós se entusiasme por fazer alguma coisa.”

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