Brasil, 25 de setembro de 2025
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Câmara cobra R$ 13,9 mil de Eduardo Bolsonaro por faltas

A Câmara dos Deputados cobra do deputado Eduardo Bolsonaro R$ 13,9 mil por faltas sem justificativa, enquanto ele estava nos EUA.

A Câmara dos Deputados tomou a decisão de cobrar do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a quantia de R$ 13,9 mil devido a faltas sem justificativa no mês de março. Nesse período, o parlamentar se encontrava em Washington, nos Estados Unidos, onde se mudou para acompanhar questões pessoais e políticas. Esta cobrança reflete a regulamentação interna da Câmara, que permite descontos nos salários dos deputados por ausências não justificadas.

Detalhes da cobrança

Segundo informações oficiais da Câmara, a notificação da dívida foi recebida por uma secretária do gabinete de Eduardo em Brasília no dia 13 de agosto. O vencimento para a quitação do valor foi estipulado para o dia 12 de setembro. Contudo, até a presente data, a assessoria da Câmara informou que o parlamentar não realizou o pagamento e que foram iniciados os procedimentos para incluí-lo no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin).

Consequências da falta de justificativa

De acordo com o regimento interno da Câmara, as faltas não justificadas dos deputados são passíveis de desconto em seus salários. No caso de Eduardo, isso se somou a uma série de controvérsias que abalaram sua imagem nos últimos meses. Ele não apresentou nenhuma justificativa para suas ausências, o que agravou a situação.

Desdobramentos políticos

Além da questão financeira, Eduardo Bolsonaro enfrenta desafios políticos significativos. No dia 23 de setembro, o Conselho de Ética da Câmara instaurou um processo disciplinar que pode levar à cassação de seu mandato. A queixa foi apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que acusa o deputado de atuar nos EUA em defesa de sanções contra o Brasil, configurando uma potencial quebra de decoro parlamentar. A situação se torna ainda mais crítica, especialmente considerando seu status como filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Oposição e tentativas de proteção ao mandato

Com o objetivo de proteger seu mandato, alguns membros da oposição tentaram indicar Eduardo Bolsonaro como líder da Minoria na Câmara. No entanto, essa manobra foi rejeitada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), dificultando ainda mais a situação do deputado.

Esses acontecimentos refletem um momento delicado para o parlamentar, que não apenas deve lidar com as questões de assiduidade, mas também com o impacto político maior que isso pode gerar em sua carreira e na imagem do seu grupo político. Eduardo Bolsonaro sempre esteve nas sombras de polêmicas, e essa nova situação acirra os ânimos tanto no meio político quanto entre a opinião pública.

Conclusão

O desfecho dessa situação será observado com atenção, especialmente tendo em vista o cenário eleitoral que se aproxima. Enquanto Eduardo Bolsonaro enfrenta a cobrança em relação às suas faltas e uma possível cassação de mandato, o futuro dele na política e suas ações futuras estarão sob o olhar crítico da sociedade brasileira.

Com isso, a Câmara dos Deputados se posiciona claramente quanto à necessidade de responsabilidade e comprometimento por parte de seus membros, reforçando a importância do trabalho dos representantes eleitos para a vida política do país.

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