Brasil, 27 de setembro de 2025
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Bienal Sesc de Dança investe em acessibilidade e inclusão

A 14ª edição da Bienal Sesc de Dança oferece experiências acessíveis e inclusivas de 25 de setembro a 5 de outubro em Campinas.

A Bienal Sesc de Dança se destaca como um importante espaço de arte e inclusão, reafirmando seu compromisso com a acessibilidade na 14ª edição, que acontece entre os dias 25 de setembro e 5 de outubro em Campinas. Com uma programação diversificada e inclusiva, a Bienal não apenas oferece espetáculos, mas também busca transformar a forma como a arte é experimentada por todos.

Acessibilidade em evidência na programação

Neste ano, a Bienal apresenta recursos como tradução em Libras, audiodescrição e visitas táteis, permitindo que pessoas com deficiência possam vivenciar a diversidade da dança. Essa iniciativa visa não apenas garantir o acesso, mas também incluir diferentes públicos na experiência artística.

Espetáculos imperdíveis e acessíveis

Dentre os destaques da programação estão apresentações como “A Bailarina Fantasma”, que revela as violências sofridas por uma bailarina negra no balé clássico e conta com tradução em Libras. A montagem, inspirada na obra de Edgar Degas, propõe uma experiência imersiva que desafia estereótipos e aprofunda a discussão sobre racismo e colonialismo.

Outro espetáculo que se destaca é “La Asimetría es Más Rica”, onde a artista Estela Lapponi trabalha com a temática da assimetria e a celebração dos corpos dissidentes por meio de um ritual coletivo. Essa apresentação recebe audiodescrição e convida o público a repensar as narrativas em torno das diferenças.

O “Balé Que Não Se Vê”, do Balé Folclórico da Bahia, também promete emocionar, ao abordar os desafios da companhia profissional com três recursos de acessibilidade: Libras, audiodescrição e visita tátil. A apresentação destaca a rica tradição afro-baiana e discute o papel da dança na resistência cultural.

Formação e diálogos sobre dança

Além dos espetáculos, a Bienal Sesc de Dança promove ações formativas, incluindo cinco Conferências Dançadas que contam com tradução em Libras. Essas conferências estimulam o debate sobre a dança contemporânea, promovendo uma reflexão sobre a sua importância para a cultura e a sociedade.

A conferência “Go Down Moses”, por exemplo, homenageia a coreógrafa americana Helen Tamiris e aborda a relação entre espiritualidade e movimento. Por outro lado, “O gesto caótico do bigidi”, da coreógrafa Lēnablou, foca na improvisação e na expressão individual, propondo uma celebração da vida e resistência.

Instalações e ponto de encontro

A Bienal também oferece a instalação “Cosmologias Ballroom”, que explora a vibrante cultura ballroom brasileira através de performances e ações, criando um espaço de diálogo sobre questões sociais e identitárias.

A Casa de Odara, por sua vez, traz “O Grande Baile!”, uma performance coletiva que celebra a diversidade dos bailes, promovendo diálogos sobre ancestralidade e identidade dissidente. Eventos dessa natureza ampliam os horizontes culturais, conectando a tradição e a modernidade.

Comprar ingressos: prática e acessível

Os ingressos para a Bienal Sesc de Dança variam a partir de R$ 12 e estão disponíveis para compra pelo site, aplicativo e nas unidades do Sesc SP. Além disso, diversas atividades serão gratuitas, tornando a arte acessível a todos.

Para mais informações sobre a programação e atividades da 14ª Bienal Sesc de Dança, acesse o site sescsp.org.br/bienaldedanca.

Com essa abordagem inclusiva, a Bienal Sesc de Dança se reafirma como um espaço de resistência e acolhimento, mostrando que a arte da dança deve ser vivida por todos, pois a inclusão é uma dança que envolve corpo, alma e diversidade.

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