Brasil, 25 de setembro de 2025
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Arcabouço fiscal substitui teto de gastos e permite crescimento de despesas públicos acima da inflação

Novo arcabouço fiscal estabelece limites de crescimento das despesas públicas, com margens de 0,6% a 2,5% ao ano, substituindo o teto de gastos

O arcabouço fiscal, que substituiu o antigo teto de gastos, entrou em vigor com o objetivo de estabelecer limites mais flexíveis para o crescimento das despesas públicas no Brasil. Entre os pilares da nova regra está a possibilidade de expansão do gasto acima da inflação, desde que respeite uma margem de 0,6% a 2,5% de crescimento real ao ano.

Nova regra de crescimento das despesas públicas

Segundo o documento, o limite de crescimento das despesas poderá variar anualmente dentro do intervalo permitido, permitindo maior flexibilidade na gestão orçamentária do país. A política visa equilibrar a necessidade de investimentos com a responsabilidade fiscal.

Polêmicas e ajustes no projeto

O projeto que institui o arcabouço fiscal foi aprovado na Câmara dos Deputados nesta semana, mas gerou debates sobre sua flexibilização. Uma das alterações inclui a retirada de investimentos em saúde e educação financiados com fundos sociais, o que gerou críticas de entidades do setor.

Reações à mudança

Diversos especialistas apontam que a retirada de recursos específicos para áreas essenciais pode impactar negativamente serviços públicos básicos. “A flexibilização precisa ser equilibrada para não prejudicar o atendimento às necessidades sociais”, declarou Ana Paula Souza, especialista em orçamento público.

Pontos positivos e desafios futuros

Defensores do novo arcabouço afirmam que a medida é necessária para garantir estabilidade fiscal e estimular o crescimento econômico. No entanto, especialistas ressaltam a importância de monitorar os efeitos das mudanças nas despesas públicas e ajustar as políticas conforme necessário.

O governo promete elaborar regras claras para a aplicação do novo sistema, buscando transparência e sustentabilidade fiscal, em um cenário de recuperação econômica pós-pandemia. A expectativa é de que o arcabouço fiscal proporcione maior flexibilidade para o planejamento orçamentário nos próximos anos.

Para mais detalhes, consulte a matéria completa no G1.

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