No domingo, durante serviço memorial de Charlie Kirk, Donald Trump afirmou que faria um dos anúncios mais importantes de sua vida, alegando ter encontrado uma solução para o autismo. No entanto, na segunda-feira, em discurso na Casa Branca, Trump promoveu uma teoria ainda não comprovada, ligando o uso de acetaminofeno, conhecido popularmente como Tylenol, a um aumento no risco de autismo.
Descrença na pronúncia do medicamento
Ao tentar anunciar a nova orientação, Trump demonstrou dificuldade em pronunciar o nome do remédio de forma adequada. Ele afirmou: “Primeiro, efetivamente, a FDA irá notificar os médicos que o uso de aseda — bem, vamos ver como pronunciamos isso”, pausou por um momento, e continuou: “Ascenem — minofen. Acetaminofen. Está bom assim?”, questionou.
Repercussão nas redes sociais
O momento inusitado foi amplamente compartilhado nas redes sociais, gerando memes, comentários irônicos e debates sobre o conteúdo da fala do ex-presidente. Muitos usuários reproduziram a cena, destacando o erro de pronúncia e questionando a veracidade das afirmações feitas.
Declarações sobre autismo e acetaminofeno
Na ocasião, Trump afirmou que o uso de acetaminofeno durante a gravidez estaria associado a um risco considerável de autismo, recomendando que as mulheres evitassem o medicamento, a menos que fosse estritamente necessário. Ele declarou: “Por essa razão, eles recomendam fortemente que as mulheres limitem o uso de Tylenol durante a gestação”.
Contexto e controvérsia
As afirmações de Trump não possuem respaldo científico consolidado e vêm gerando críticas por parte de especialistas na área de saúde. A relação entre acetaminofeno e autismo ainda é objeto de estudos, sem evidências conclusivas que confirmem uma ligação direta.
Segundo dados recentes da Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o autismo tem aumentado sua prevalência, mas fatores ambientais e genéticos continuam sendo investigados como causas potenciais, sem confirmação de ligações específicas com medicamentos como o Tylenol.
Repercussão pública e futuras implicações
Especialistas enfatizam a importância de informações confiáveis na saúde pública e alertam para o risco de disseminar teorias não fundamentadas. A discussão gerada pelo episódio reforça a necessidade de atenção às orientações médicas e científicas ao tratar de temas sensíveis como autismo e medicamentos.
Até o momento, autoridades de saúde continuam recomendando que medicamentos sejam utilizados sob prescrição médica adequada, sobretudo durante a gravidez. A Comunidade científica segue investigando os fatores causais do autismo, sem afirmar uma relação direta com acetaminofeno.