Brasil, 23 de setembro de 2025
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Trump adota tom mais ameno após discurso contundente de Lula

Repercussão internacional do encontro entre Lula e Trump na ONU

No cenário da política internacional, o recente encontro entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Assembleia Geral da ONU, gerou uma série de reações, tanto positivas quanto críticas. Enquanto Trump tenta suavizar relações com Lula, o brasileiro, por sua vez, não hesitou em abordar questões sensíveis durante seu discurso, direcionando críticas implícitas ao governo americano.

A tensão diplomática entre EUA e Brasil

De acordo com a publicação do The New York Times, Trump “estendeu um ramo de oliveira” ao petista ao elogiá-lo publicamente e deixar em aberto a possibilidade de uma conversa entre os líderes para tratar da crise atual. Essa tentativa de aproximação ocorre em um momento em que o Brasil enfrenta pressões dos EUA relacionadas ao julgamento e à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de Trump.

A Assembleia Geral da ONU foi o palco para um discurso forte de Lula, que, segundo o NYT, parecia direcionado diretamente a Trump e suas exigências para que o Brasil interrompesse as ações judiciais contra Bolsonaro. O contexto das falas de Lula foi destacado, enfatizando sua defesa da democracia e a resistência do Brasil contra os ataques da extrema direita.

Críticas ao governo Trump

O jornal britânico The Guardian também se debruçou sobre o discurso de Lula, ressaltando suas “críticas indiretas” ao governo Trump e as pressões por conta do julgamento de Bolsonaro. Em suas declarações, Lula elogiou os esforços do Brasil em repelir o que chamou de “um ataque sem precedentes” do movimento de extrema direita, deixando claro seu posicionamento em defesa da democracia brasileira.

O Guardian ainda apontou as “acusações de censura e repressão” feitas por Trump ao governo brasileiro durante sua fala na ONU, apesar de a “campanha de pressão” dos EUA não ter obtido o sucesso esperado em “salvar a pele” de Bolsonaro. Essa situação probabilisticamente favorece Lula, que busca um quarto mandato nas próximas eleições, conforme destacado pelo veículo.

A repercussão no mercado e nas redes sociais

Enquanto isso, a agência de notícias Bloomberg observou que Trump fez um discurso cordial, mesmo mencionando que o Brasil poderia ficar “enfraquecido” sem a parceria comercial com os Estados Unidos. A possibilidade de uma reunião entre Lula e Trump, em meio a essa crise diplomática, foi confirmada por fontes oficiais.

Segundo a Reuters, os comentários de Trump animaram os mercados brasileiros, com alta no Ibovespa e valorização do real. A presidência do Brasil, após a Assembleia, confirmou a possibilidade de uma conversa entre os dois líderes na próxima semana. No entanto, Lula também aproveitou a oportunidade para fazer uma crítica contundente à política externa dos EUA.

Um dialogo breve, mas promissor

Trump, durante seu discurso, mencionou um breve encontro que teve com Lula antes de sua participação no plenário, onde ambos trocaram abraços e prometeram se reunir na semana seguinte. Apesar de a conversa oficial ainda não ter sido marcada, o clima de cordialidade entre os dois estadistas fez surgir esperanças de um diálogo mais produtivo. Trump afirmou: “Tivemos ao menos 39 segundos de uma química excelente. É um bom sinal.”

Essas declarações refletem uma tentativa de restabelecer laços positivos entre o Brasil e os Estados Unidos, ao mesmo tempo que Lula se posiciona firmemente em defesa da democracia em seu país. A pressão política e econômica colocada sobre ele por parte do governo americano será um fator determinante nas próximas semanas, enquanto as expectativas em torno de uma reunião oficial seguem crescendo.

Por enquanto, tanto Lula quanto Trump parecem dispostos a explorar o potencial de um diálogo mais construtivo, embora questões delicadas ainda permeiem a relação bilateral.

O impacto dessas trocas diplomáticas será monitorado de perto, especialmente à medida que o Brasil se aproxima das eleições e continua lidando com as consequências da política interna e externa. A repercussão nas redes sociais e nas análises econômicas indicam que, independentemente de divergências, a colaboração entre as duas nações pode ser crucial para ambas as partes nos meses vindouros.

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