Brasil, 23 de setembro de 2025
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Marcha pela vida na Alemanha reúne milhares em Berlin e Colônia

Protestos pacíficos em Berlin e Colônia reforçam defesa da dignidade humana e fortalecem movimento pró-vida europeu

Milhares de ativistas pró-vida participaram pacificamente de marchas em Berlin e Colônia neste sábado (20), marcando a terceira edição de manifestações simultâneas nas cidades alemãs. Os eventos, que receberam o apoio de líderes religiosos, enfatizaram a necessidade de proteger a vida desde a concepção até a morte natural.

Bispos apoiam e energizam marcha pela vida na Alemanha

Na capital Berlin, o bispo Rudolf Voderholzer de Regensburg juntou-se aos participantes, caminhando ao lado do bispo auxiliar de Berlim, Matthias Heinrich, na avenida que passa pelo Portão de Brandemburgo. Os fiéis carregaram balões vermelhos e verdes, símbolos vibrantes do compromisso com a proteção da vida.

Em Colônia, o bispo auxiliar Dominik Schwaderlapp presidiu uma missa antes do início da marcha, realizada no Neumarkt, no centro da cidade. O presidente da Conferência Episcopal Alemã, bispo Georg Bätzing, enviou uma mensagem destacando que a vida “é um presente de Deus que não é adquirido por humanos, mas confiado a eles”.

Participação internacional e chamada global por proteção à vida

A ativista Alexandra Linder, presidente da Federação pela Vida, agradeceu a forte participação na marcha de Berlin e ressaltou o alcance mundial do movimento pró-vida. Ela destacou a realização histórica de uma marcha inaugural em Vilnius, na Lituânia, além de eventos simultâneos em Zurique e a preparação de uma passeata em Viena, marcada para 4 de outubro.

Johanna Durairaj, representante da organização Life for All, trouxe comoventes depoimentos da Índia, onde milhões de abortos ocorrem anualmente, reforçando a urgência de defender a vida em todo o mundo.

Defesa da liberdade de consciência e políticas públicas

Durante as manifestações, houve enfase na proteção da liberdade de consciência dos profissionais de saúde. Andreas Kersten, farmacêutico em Berlim, defendeu o direito de recusar a venda da pílula do dia seguinte por razões morais. Felix Böllmann, da ADF International, ressaltou que a liberdade de reunião é fundamental, mas que essa liberdade deve estar acompanhada da proteção à consciência individual, constitucionalmente garantida na Alemanha.

O ginecologista Holm Schneider, da Universidade de Erlangen, também contribuiu com seu testemunho sobre uma gravidez de quadruplos, onde todos os bebês nasceram apesar de recomendações médicas de aborto seletivo, mostrando que “toda criança é bem-vinda”.

Propostas e reivindicações do movimento pró-vida alemão

A Federação pela Vida apresentou demandas políticas abrangentes, incluindo acesso completo a estatísticas de aborto, pesquisa sobre suas causas, avaliação da qualidade do aconselhamento pré natal e o reconhecimento de que “a existência humana começa na concepção”. Além disso, reivindicaram a proteção irrestrita da liberdade de consciência dos profissionais de saúde, incluindo durante a formação.

Sobre a legislação de suicídio assistido, a organização declarou que “é uma declaração de falência da sociedade” e pediu maior investimento em cuidados paliativos e hospícios.

Solidariedade internacional e novos movimentos na Europa

Na Suíça, aproximadamente 2 mil pessoas participaram do Marcha pela Vida de Zurique. O evento abordou temas como os desafios na medicina pré-natal, depoimentos de sobreviventes de abortos tardios e debates sobre o financiamento de procedimentos abortivos pelos seguros de saúde.

Essas manifestações demonstram a constante força do movimento pró-vida na Europa, enfrentando contextos culturais e políticos desafiadores enquanto promovem a dignidade humana e o direito à vida.

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