Brasil, 23 de setembro de 2025
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Julgamento de Wallison Felipe de Oliveira começa hoje no DF

O acusado de atropelar e matar a ex-companheira será julgado no Tribunal do Júri, em Gama.

Inicia-se nesta terça-feira (23), no Distrito Federal, o julgamento de Wallison Felipe de Oliveira. Ele é acusado de ter atropelado três vezes a sua ex-companheira, Juliana Barboza Soares, resultando na morte dela e em tentativas de homicídio contra a filha, então com 5 anos, e a mãe de Juliana. O caso, que chocou a comunidade, remonta a 20 de agosto de 2024, quando as vítimas foram brutalmente atacadas.

Acusações graves contra Wallison Felipe de Oliveira

As acusações contra Wallison são sérias e incluem o feminicídio qualificado e duas tentativas de homicídio, todos os crimes a serem julgados no Tribunal do Júri do Fórum do Gama. Segundo a Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Gama, existem vários agravantes nesse caso, que agravam a situação do réu, como:

  • motivo torpe;
  • emprego de meio cruel;
  • feminicídio em contexto de violência doméstica e familiar;
  • uso de um recurso que dificultou a defesa das vítimas.

Relembre os detalhes do caso

Na noite do incidente, por volta das 23h, Juliana, sua filha e sua mãe foram atropeladas por Wallison, que estava a alta velocidade em seu veículo. Após o primeiro atropelamento, onde fugiu do local, o acusado retornou e atingiu Juliana e a sua ex-sogra mais uma vez. A criança conseguiu escapar, mas Juliana foi atropelada pela terceira vez e não sobreviveu aos ferimentos.

A mãe de Juliana, Maria do Socorro Barboza Soares, e a filha conseguiram sobreviver ao ataque, mas ficaram profundamente traumatizadas.

Um aniversário marcado pela tragédia

No dia fatídico, Juliana estava comemorando seu aniversário, e segundo testemunhas, Wallison reclamou por não ter sido convidado para a celebração. Após a festa, Juliana foi embora a pé com sua família, momento em que ocorreu o trágico atropelamento.

Família busca justiça após um ano de dor

O julgamento que deveria ter começado em agosto foi adiado, gerando mais angústia para a família de Juliana. Em conversa com o g1, o pai de Juliana, José Soares, expressou seu desejo de justiça. “Só quero justiça. Só quero que ele pague pelo que fez”, desabafou emocionado.

Com o início do julgamento, a família espera que a justiça seja feita e que a dor provocada por essa tragédia tenha um desfecho. O caso ressalta a urgência de discutir questões de violência doméstica e feminicídio, que continuam a ser uma preocupação e uma realidade dolorosa para muitas mulheres no Brasil.

Neste contexto, é fundamental que a sociedade como um todo se mobilize em busca de soluções e suporte para as vítimas de violência, visando não somente a justiça, mas também a prevenção desses crimes no futuro.

O veredito será um passo importante na luta contra a violência de gênero e um sinal de que tais atos não ficarão impunes, ecoando na sociedade a mensagem de que o feminicídio e a violência familiar são crimes inaceitáveis.

O processo está sendo acompanhado de perto não só pela família, como também por ativistas e grupos de apoio às vítimas de feminicídio e violência doméstica, que buscam conscientizar a população sobre a gravidade dessas situações.

Nos próximos dias, espera-se que o tribunal do júri faça uma avaliação criteriosa dos fatos, considerando todas as evidências apresentadas, para que a justiça seja alcançada.

Para mais informações e cobertura atualizada sobre o caso, siga o g1 DF.

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