Durante seu mandato, Donald Trump fez diversas afirmações enganosas e sem respaldo científico sobre temas como a COVID-19, vacinas, mudança climática e medicamentos. Sua postura gerou questionamentos de especialistas e impactos na compreensão pública sobre esses temas.
Declarações sobre saúde durante a pandemia de COVID-19
Trump minimizou a gravidade do coronavírus, afirmando que “99%” dos casos eram inofensivos, apesar de dados oficiais indicarem o contrário. Ele também fez comparações incorretas entre COVID-19 e gripe, alegando que a doença era menos letal que o influenza, o que contraria estudos amplamente aceitos por especialistas.
Além disso, promoveu tratamentos não comprovados, como a ingestão de desinfetantes e a exposição a luz ultravioleta intensa, alertando para os riscos que esses procedimentos apresentariam à saúde pública. Médicos ressaltaram que essas práticas são extremamente perigosas.
Uso de medicamentos sem comprovação científica
Em março de 2020, Trump recomendou o uso de cloroquina e hidroxicloroquina contra o COVID-19, mesmo sem evidências conclusivas de eficácia. Autoridades de saúde, incluindo Dr. Anthony Fauci, reforçaram que esses medicamentos podem ter efeitos colaterais graves e que seu uso não era autorizado oficialmente para tratar o doença na época.
Descrença na mudança climática
O ex-presidente sempre negou ou minimizou a existência da mudança climática. Em abril de 2022, chamou a alteração do clima de “besteira”, e no ano seguinte, afirmou que a questão era “uma das maiores farsas”. A comunidade científica internacional, no entanto, confirma que o aquecimento global tem relação com as ações humanas, baseando-se em décadas de estudos.
Impactos e repercussões
As declarações de Trump, muitas vezes desacompanhadas de evidências científicas, geraram confusão e dificultaram políticas públicas eficazes, especialmente na crise da COVID-19. Especialistas alertam que informações falsas sobre saúde comprometem a credibilidade de recomendações médicas e prejudicam a saúde da população.
Segundo especialistas e organizações de saúde, a disseminação de informações corretas e baseadas em evidências é fundamental para o enfrentamento de crises sanitárias e para a conscientização pública.
Perspectivas futuras
O legado das afirmações de Trump evidencia a importância de fortalecer a comunicação científica e de combater a desinformação no cenário político e social do Brasil e do mundo. A confiança em especialistas e órgãos oficiais permanece como uma das principais estratégias para garantir saúde e bem-estar societais.