Brasil, 23 de setembro de 2025
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Gleisi Hoffmann elogia decisão contra Eduardo Bolsonaro na Câmara

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, elogia veto a Eduardo Bolsonaro como líder da Minoria na Câmara dos Deputados.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), fez declarações contundentes nesta terça-feira (23/9), elogiando o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), por ter indeferido o pedido da oposição para nomear o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como líder da Minoria. A decisão foi celebrada por Gleisi, que considera a postura de Motta uma importante medida no âmbito da ética parlamentar.

Decisão impacta o cenário político

“Achei muito importante [a decisão de Motta de indeferir o pedido para Eduardo ser líder da Minoria]. Esse processo precisa ser acelerado no Conselho de Ética. Este deputado deve ser cassado, pois ele faz um desserviço ao país. É ele quem está articulando sanções contra ministros do Supremo, e por conta disso, não deveria continuar como deputado”, afirmou Gleisi a jornalistas presentes na Câmara.

A manobra da oposição, alinhada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, buscou indicar Eduardo para o cargo de líder da Minoria na Câmara e visa também salvar o mandato do deputado, que está autoexilado nos Estados Unidos desde março. Eduardo, por sua vez, é acusado de promover sanções políticas e econômicas contra o Brasil, levantando preocupações na atual legislatura.

Processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro

Na mesma data, o Conselho de Ética da Câmara deu início a um processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro. Esse trâmite é um passo importante que poderá culminar na cassação do mandato do filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O colegiado sorteou três nomes para a relatoria do caso: Duda Salabert (PDT-MG), Paulo Lemos (Psol-AP) e Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-AP). O presidente do Conselho, deputado Fabio Schiochet (União Brasil-SC), será responsável por designar um relator a partir desta lista.

Acusações e consequências potenciais

Eduardo é alvo de uma queixa apresentada pelo PT, que o acusa de agir “contra os fundamentos da República”. De acordo com a sigla, ele estaria utilizando sua imunidade parlamentar para atacar autoridades brasileiras e desestabilizar a ordem institucional.

A abertura do processo é apenas o início de um procedimento no Conselho de Ética. Se o caso avançar, serão realizadas diversas etapas, proporcionando espaço para a defesa do parlamentar. O relator, ao final, poderá optar pela absolvição ou pela punição, a qual pode variar desde uma simples censura até a perda do mandato.

A importância da ética na política

Essa situação é emblemática para o atual cenário político brasileiro, onde a ética e a moralidade nas instâncias políticas são frequentemente debatidas. A atitude de Gleisi Hoffmann e a resposta de Hugo Motta refletem uma preocupação crescente com a preservação da integridade das instituições democráticas no Brasil. Políticos de diversos espectros políticos devem permanecer atentos à forma como as suas ações podem repercutir tanto no presente quanto no futuro institucional do país.

Este caso de Eduardo Bolsonaro pode servir como um divisor de águas em relação às práticas éticas na política brasileira, sinalizando que ações impopulares e antiéticas podem levar a consequências sérias para os envolvidos.

Enquanto o processo continua no Conselho de Ética, a sociedade observa atentamente as movimentações no coração da política nacional, esperando que decisões justas e éticas prevaleçam no final.

Para mais informações sobre o caso, acesse o link original.

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