Brasil, 23 de setembro de 2025
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Dólar recua e Bolsa bate recorde após encontro entre Lula e Trump

Reunião entre Lula e Trump gera alívio nas tensões diplomáticas e impulsiona mercado financeiro brasileiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta terça-feira (23), durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. O encontro, que incluiu conversas e o agendamento de uma nova reunião para a próxima semana, foi interpretado como um sinal de aproximação diplomática entre os dois países.

Impacto no mercado financeiro brasileiro

O reflexo do encontro foi observado nos mercados. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o dia em alta de 0,91%, aos 146.424,94 pontos, atingindo o maior fechamento nominal de sua história. Durante o pregão, o índice chegou a 147.178 pontos, pela primeira vez ultrapassando a marca de 147 mil pontos.

Já o dólar comercial caiu 1,10%, fechando a R$ 5,279, o menor valor desde junho de 2024. No acumulado de 2025, a moeda registra uma desvalorização de 14,2%, uma das maiores entre os países emergentes. A forte queda da moeda foi influenciada por fatores internos e externos, que também impulsionaram o desempenho das ações brasileiras.

Fatores internos e externos que influenciam o cenário

No Brasil, a taxa Selic, que permanece em 15% ao ano — o maior nível em duas décadas —, atrai capital estrangeiro em busca de altos rendimentos. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve indica a possibilidade de cortes nos juros em setembro e dezembro, podendo encerrar o ano com uma taxa entre 3,75% e 4%. Essa expectativa de redução nos juros diferencia o Brasil na atração de investimentos por operações de “carry trade”.

Além disso, o dólar tem mostrado um enfraquecimento global, com uma queda de cerca de 10% no índice DXY em 2025, contribuindo para a valorização do real. Internamente, a inflação medida pelo IPCA acumula 5,23% em 12 meses, e a balança comercial brasileira permanece com superávit robusto, especialmente impulsionado pelas exportações de soja para a China.

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária reforçou a expectativa de manutenção da Selic em patamar elevado, o que reforça o otimismo dos investidores no cenário doméstico. Esses fatores combinados sustentam a valorização do real e o desempenho positivo do mercado de ações após o encontro diplomático.

Segundo análise do mercado financeiro, essa aproximação entre Lula e Trump pode diminuir as tensões comerciais e estimular uma maior estabilidade econômica no país, favorecendo o crescimento dos investimentos internos e externos. Para mais detalhes, acesse a matéria completa no IG Economia.

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