Brasil, 23 de setembro de 2025
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Coalizão global pede limites para uso da inteligência artificial

Mais de 200 personalidades, incluindo Nobel e especialistas, assinam apelo por regulamentação internacional da IA para evitar riscos à humanidade

Mais de 200 figuras influentes, entre elas 10 vencedores do Prêmio Nobel e cientistas de empresas como Google, Microsoft e OpenAI, divulgaram uma carta pedindo ações rápidas dos governos contra os perigos da inteligência artificial (IA). A declaração foi feita na abertura da sessão da Assembleia Geral da ONU em Nova York, chamando atenção para os riscos iminentes do avanço descontrolado da tecnologia.

Propostas para limitar usos perigosos da IA

Os signatários defendem a implementação de limites internacionais que proíbam usos considerados extremamente arriscados, como sistemas de armas autônomas e vigilância em massa. Segundo o documento, “a IA tem potencial imenso para o bem-estar humano, mas sua trajetória atual apresenta perigos sem precedentes”.

A carta alerta que a superação das capacidades humanas pela IA pode resultar em ameaças como pandemias, desinformação, manipulação de informações e violações sistemáticas dos direitos humanos. Para evitar esses efeitos, os cientistas propõem a criação de “linhas vermelhas”, ou seja, proibições claras sobre determinadas aplicações da tecnologia.

Prazo e cooperação internacional

Os autores do apelo pedem que os governos estabeleçam essas restrições até o final de 2026, dado o ritmo acelerado dos avanços na área. Além disso, ressaltam a necessidade de uma colaboração mundial para definir “acordos internacionais sobre linhas vermelhas para a IA”.

Riscos atuais e futuro da IA

De acordo com o documento, a inteligência artificial poderá, em breve, superar amplamente as capacidades humanas, aumentando riscos de ciberataques, manipulação de informações e violações dos direitos fundamentais. “A falta de regulações pode levar a consequências devastadoras para toda a sociedade”, alertam os signatários.

Especialistas afirmam que a iniciativa reforça a urgência de uma governança global sobre a tecnologia, que evite usos nocivos ao bem-estar social e à segurança internacional. Saiba mais sobre o apelo internacional.

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