Brasil, 22 de setembro de 2025
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Vídeo viral mostra mulher acendendo bolacha no fogão

Professora da USP explica que a farinha de trigo pode ser combustível.

Um vídeo viral tem chamando a atenção nas redes sociais, onde uma mulher acende uma bolacha no fogão, sugerindo que a chama se mantém porque o produto seria sintético. A situação gerou curiosidade e desconfiança entre os internautas, levando muitos a questionarem a veracidade da informação. Para esclarecer as dúvidas, o portal Fato ou Fake consultou um especialista do Centro de Pesquisa em Alimentos da Universidade de São Paulo (USP).

A ciência por trás da bolacha acesa

De acordo com o professor entrevistado, a farinha de trigo, que é o principal componente do cream cracker, pode, de fato, funcionar como combustível. Isso se deve ao seu conteúdo de carboidratos, que, quando aquecidos, podem liberar energia suficiente para sustentar uma chama. Embora a ideia de acender uma bolacha possa parecer estranha à primeira vista, ela se baseia em princípios científicos existentes.

Composição do cream cracker e suas propriedades

Os cream crackers são feitos basicamente de farinha de trigo, água, sal e fermento. A combinação desses ingredientes resulta em um produto que possui uma quantidade significativa de amido, uma forma de carboidrato. Quando exposto ao calor, o amido se decompõe, liberando energia que pode alimentar uma chama. Isso explica o que ocorre no vídeo, onde a bolacha parece queimar ao ser colocada em contato com o fogo.

Desconstruindo o mito do sintético

A sugestão de que a bolacha seria sintética concentra-se na ideia equivocada de que todos os produtos industrializados são feitos de compostos não naturais e, portanto, com propriedades diferentes das naturais. Na realidade, a farinha de trigo é um ingrediente comum e natural, utilizado em uma infinidade de alimentos. O que ocorre no vídeo é um exemplo de como um alimento comum pode ter comportamentos inesperados quando tratado de uma maneira não convencional. Isso ressalta a importância de se fazer uma análise crítica antes de aceitar informações disseminadas na internet.

O impacto das redes sociais na disseminação de informações

Casos como o da bolacha acesa evidenciam a rapidez com que informações—sejam verdadeiras ou falsas—podem se difundir nas redes sociais. Uma simples gravação pode gerar debates acalorados e, muitas vezes, desinformação. Neste contexto, é fundamental que os usuários da internet busquem fontes confiáveis antes de acreditar ou compartilhar o que vêem online.

Importância da educação alimentar

Além das questões relacionadas ao vídeo viral, essa situação destaca a necessidade de promover a educação alimentar. Compreender os ingredientes dos alimentos, suas propriedades e como eles reagem ao calor pode ajudar os consumidores a fazer escolhas mais informadas e seguras. Conhecimento e conscientização são aliados poderosos na luta contra a desinformação.

Passeio pela ciência dos alimentos

O entendimento sobre a ciência dos alimentos é fundamental, não apenas para evitar mitos, mas também para explorar novas possibilidades na cozinha. Afinal, cada ingrediente possui características únicas que podem ser exploradas em receitas e preparações. Assim, um simples cream cracker pode se transformar em uma experiência de aprendizado ao ser colocado frente ao fogo.

Conclusão: refletindo sobre o que consumimos

O caso da bolacha acesa ilustra um ponto importante: muitas vezes, as pessoas não percebem que o conhecimento sobre os alimentos pode desmistificar certos conceitos. Portanto, é essencial abordarmos o tema de forma científica, dissipando tabus e revelando a verdadeira natureza dos ingredientes que consumimos. Ao final, um questionamento pertinente se levanta: até que ponto temos noção do que está disposto em nossos pratos?

Com isso, fica claro que devemos cultivar um olhar mais atento e crítico sobre o que consumimos e sobre as informações que recebemos. Ao final, a vera verdade pode surpreender e expandir nossos horizontes culinários!

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