Brasil, 22 de setembro de 2025
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PGR aponta tragédias financeiras devido a ações de Eduardo Bolsonaro

A Procuradoria-Geral da República relaciona atos do deputado e do jornalista a crises econômicas no Brasil.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) fez uma grave acusação nesta segunda-feira (22), indicando que a movimentação do deputado federal Eduardo Bolsonaro e do jornalista Paulo Figueiredo nos Estados Unidos resultou em “tragédias financeiras” para o Brasil. O chefe do Ministério Público Federal, Paulo Gonet Branco, destacou que os dois tentaram “pressionar” e “atemorizar” ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para favorecer a absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro na investigação relacionada a uma suposta trama golpista.

Movimentações e seus impactos

Durante uma coletiva à imprensa, a PGR listou os “custos econômico e social” decorrentes das ações da dupla, evidenciando o tarifaço imposto a produtos brasileiros pelo governo dos Estados Unidos, em agosto, liderado então pelo presidente Donald Trump. Segundo Gonet, essa política tarifária provocou uma abertura de uma linha de crédito de R$ 40 bilhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apoiar empresas brasileiras prejudicadas pelas novas tarifas. Além disso, houve uma queda bilionária nas exportações do Brasil para os EUA.

Consequências para a sociedade

A consequência das ações de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, segundo o PGR, não afeta somente a economia, mas representa um impacto direto sobre a sociedade. “Os danos prenunciados com o objetivo de coagir os julgadores a não levar o processo criminal ao seu termo adequado atingiriam também a sociedade e a economia brasileiras”, afirmou Gonet. Essa afirmação sublinha a gravidade da situação, que transcende a esfera política e adentra o cotidiano dos cidadãos.

O alerta sobre o PIB e emprego

Gonet também chamou atenção para o “impacto negativo” que o tarifaço teve sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e fez um alerta sobre a possível “desemprego setorial e deterioração das condições de trabalho” nas indústrias nacionais. Ele ressaltou que, além das sanções que foram anunciadas, as consequências já estão sendo sentidas por diversos setores da economia.

Articulações que geram consequências

Segundo Paulo Gonet Branco, as “sanções econômicas prenunciadas, articuladas e afinal impostas” estão produzindo “estupendas consequências negativas sobre o cenário econômico nacional”. Essa afirmação evidencia não apenas os efeitos imediatos, mas também as possíveis implicações a longo prazo para a economia do Brasil, em um momento de recuperação econômica ainda fragilizada após a pandemia de COVID-19.

Resposta do ex-presidente e autoridades

Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo têm se defendido das acusações. Eles argumentam que suas ações estavam dentro da legalidade e que nunca teve a intenção de prejudicar a economia brasileira. Essa narrativa, no entanto, é contestada pela PGR, que vê nas suas movimentações uma clara tentativa de influenciar decisões judiciais em favor de interesses pessoais e políticos.

As próximas etapas desse caso jurídico ainda estão por vir, mas a pressão da PGR e os desdobramentos no cenário econômico já começam a ser sentidos. Para o brasileiro, essa situação é um lembrete da interligação entre política e economia, e como ações de figuras públicas podem desencadear crises que afetem diretamente o cotidiano da população.

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