Brasil, 22 de setembro de 2025
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Banco Central avalia inclusão do PIX Parcelado na agenda evolutiva

Instituto de Defesa do Consumidor critica a iniciativa, alegando riscos para a transparência e confiança no sistema financeiro

O Banco Central está considerando a inclusão do PIX Parcelado na sua agenda evolutiva, uma proposta que tem dividido opiniões no setor financeiro e entre especialistas. A modalidade, que permite parcelar pagamentos feitos pelo PIX, tem gerado preocupações quanto à sua operacionalização e impacto na confiança dos usuários.

Reações do Idec e preocupações com a transparência

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) demonstrou-se preocupado com essa inclusão, destacando que o PIX Parcelado funciona como um tipo de crédito, com juros, taxas e contratos pouco claros. A entidade argumenta que esses fatores podem comprometer a confiabilidade do sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central.

Segundo o Idec, a falta de transparência sobre custos e condições pode levar os consumidores a assumir dívidas sem compreender plenamente os encargos envolvidos, aumentando o risco de inadimplência. Em nota oficial, o instituto ressaltou a importância de proteger o usuário de modalidades que possam gerar insegurança financeira.

Visão do Banco Central e objetivos da iniciativa

O Banco Central justifica a proposta como uma alternativa para ampliar as opções de crédito e facilitar o acesso ao financiamento de curto prazo. A iniciativa visa promover maior competitividade e ampliar a funcionalidade do sistema de pagamentos, conforme divulgado recentemente na matéria do G1.

Autoridades do Banco central afirmam que a implementação do PIX Parcelado seguirá critérios rigorosos de transparência e proteção ao consumidor, buscando equilibrar inovação e segurança financeira.

Impactos para os usuários e o mercado financeiro

Especialistas alertam que a proposta, se não bem regulamentada, pode abrir espaço para práticas abusivas e aumentar o endividamento de consumidores vulneráveis. Estimativas indicam que a modalidade pode elevar o custo de uso do PIX, uma ferramenta que até então era gratuita e de ampla adesão.

A discussão ainda está em fase de avaliação, com a expectativa de que o Banco Central defina detalhes sobre as condições e os limites do operação do PIX Parcelado nos próximos meses. A participação de entidades consumeristas deve continuar sendo fundamental para garantir uma implementação segura e transparente.

Próximos passos e expectativas

O Banco Central afirmou que continuará ouvindo diferentes setores e especialistas antes de definir oficialmente a inclusão do PIX Parcelado na sua agenda de projetos. A expectativa é que, se aprovado, o modelo seja lançado com ampla divulgação e regras claras para evitar riscos ao consumidor.

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