Brasil, 21 de setembro de 2025
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Movimentos sociais se mobilizam contra PEC da Blindagem e anistia

A resistência popular ganha força com protestos em todo o Brasil contra medidas que favorecem parlamentares.

No último domingo, 21 de setembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou sobre as grandes manifestações que aconteceram em várias capitais do Brasil, especificamente contra as propostas que buscam implementar a chamada “PEC da Blindagem”, já aprovada na Câmara, e o controverso projeto de anistia para os envolvidos nos atos anticonstitucionais do dia 8 de janeiro. “A população não quer a impunidade nem a anistia”, enfatizou Lula, ressaltando a urgência da aprovação de propostas que tragam benefícios reais ao povo brasileiro.

A força das manifestações nas ruas

Os atos ocorrem em 22 capitais e reuniram mais de 40 mil participantes nas manifestações em locais estratégicos como a Avenida Paulista, em São Paulo, e a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Com a coordenação de artistas e movimentos de esquerda, os protestos, que surgiram rapidamente nas redes sociais, se tornaram um importante reflexo do sentimento popular contra o que muitos consideram um retrocesso democrático.

Enquanto a PEC da Blindagem favorece uma maior proteção legal aos parlamentares, o projeto de lei de anistia ameaça anular as consequências legais para aqueles que atentaram contra a ordem pública. Em São Paulo, artistas renomados como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque foram ícones importantes na mobilização popular, atraindo multidões e gerando um clima festivo, mas também de indignação.

Protestos em destaque: Rio de Janeiro e São Paulo

No Rio, o arterial protesto ocorreu com um tom mais artístico e menos político, reunindo uma multidão que entoou canções e gritos de ordem como “sem anistia”. Os artistas se apresentaram em um trio elétrico, e o próprio Caetano foi um dos mestres de cerimônia, unindo seu carisma à luta contra a anistia proposta pelo Congresso. A expectativa da plateia foi um dos desafios, com o público demonstrando ansiedade até o início das apresentações. O calor forte levou a distribuição de água, pois algumas pessoas relataram mal-estar por conta da aglomeração.

Já em São Paulo, a manifestação também foi marcada por um público expressivo. Com sindicalistas, movimentos sociais e apoiadores do PT, PCdoB e PSOL, a manifestação foi repleta de bandeiras e faixas com mensagens claras contra a PEC da Blindagem. Várias pessoas participaram vestindo camisas que traziam slogans como “sem anistia” e colorindo a Avenida Paulista com uma diversidade de bandeiras.

Registro histórico e repercussões políticas

Este movimento de resistência é descrito como uma “retomada do protagonismo da esquerda nas ruas”. O deputado federal Guilherme Boulos, um dos principais líderes nas manifestações, declarou que o tamanho do público deve enviar uma mensagem clara aos parlamentares: “a anistia não passará”. Com a presença de figuras importantes, como a ex-prefeita Luiza Erundina, a polarização entre a esquerda e a direita ficou evidente, prometendo um ano eleitoral intenso.

As repercussões não ficaram restritas apenas à presença de artistas. As redes sociais foram invadidas por imagens dos protestos, evidenciando a nostalgia do passado, como as mobilizações icônicas contra a ditadura militar. O clima de euforia, aliado à indignação, traz à tona uma narrativa que se conecta ao desejo popular por justiça e direitos.

Outras capitais e o eco das vozes

Além de São Paulo e Rio, protestos também aconteceram em outras cidades como Brasília, Belo Horizonte, Salvador e diversas capitais nordestinas. Artistas como Marina Lima e Daniela Mercury protagonizaram as manifestações em suas cidades, espalhando mensagens de esperança e resistência. O cenário político continua tenso, e a União se mostra mais do que nunca um símbolo de resistência ao autoritarismo.

Como um todo, os atos do último domingo marcam uma nova fase na política brasileira, com uma população cada vez mais alerta e disposta a lutar por um futuro mais justo. O clamor por democracia e contra a anistia se faz ouvido, e o efeito desses protestos poderá provocar mudanças significativas no cenário político atual.

A cobertura das manifestações não se restringe apenas a um momento eleitoral, mas propõe um novo debate sobre direitos, justiça e os rumos da democracia no Brasil. A população continua na luta e espera que os representantes políticos ouçam suas vozes e reflitam suas demandas.

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