Brasil, 22 de setembro de 2025
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Manifestações contra PEC da blindagem e anistia mobilizam o Brasil

Milhares protestam em 27 capitais contra propostas que o presidente Lula classifica como indesejadas.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), destacou a relevância das manifestações realizadas neste domingo (21/9) contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e o Projeto de Lei da Anistia. Segundo Lula, essas mobilizações refletem a oposição da população a essas propostas polêmicas.

“Estou do lado do povo brasileiro. As manifestações de hoje demonstram que a população não quer a impunidade, nem a anistia”, afirmou Lula em uma postagem em sua rede social.

Imagem colorida reprodução de postagem de Lula sobre PEC da Blindagem e AnistiaLula faz menção a manifestações deste domingo (21/9)

No mesmo texto, acompanhado por um mosaico de imagens das manifestações em diversas cidades, o presidente aconselhou os parlamentares: “O Congresso Nacional deve se concentrar em medidas que tragam benefícios para o povo brasileiro”.

As propostas da blindagem e da anistia foram discutidas na Câmara dos Deputados na semana anterior, em um momento em que o governo busca avançar com a votação de projetos importantes, como a redução do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil.

A PEC da blindagem e o PL da anistia

A PEC da Blindagem, aprovada na terça-feira (16/9), estabelece que deputados e senadores só podem ser investigados ou presos com a autorização da própria Casa Legislativa. O projeto agora segue para análise no Senado.

Por outro lado, o PL da Anistia propõe conceder perdão ou redução de pena para aqueles envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro e na tentativa de golpe. Este projeto já teve o regime de urgência aprovado na Câmara e agora aguarda para ser apresentado ao Plenário.

Um domingo de manifestações

As manifestações contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia aconteceram em todas as 27 capitais do país. Convocadas por políticos de esquerda, líderes de movimentos sociais, influenciadores e artistas, essas manifestações atraíram um grande número de participantes.

A Avenida Paulista, em São Paulo, e a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, registraram cada uma mais de 41 mil pessoas, de acordo com estimativas do Monitor do Debate Político da Universidade de São Paulo (USP).

Cidades como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador também contaram com apresentações de artistas, tornando os atos ainda mais expressivos e marcantes.

A importância das manifestações

As manifestações deste domingo representam um momento significativo na política brasileira, mostrando o engajamento da população em questões que impactam diretamente a democracia e a responsabilidade política. O desejo de não ver os envolvidos em atos antidemocráticos serem isentados de suas responsabilidades é uma clara demanda da sociedade.

Além disso, a mobilização em massa reflete um anseio por um Congresso que atue em favor dos interesses do povo e se distancie de ações que possam ser vistas como tentativas de proteger parlamentares de possíveis investigações.

O que vem a seguir?

Com a pressão popular evidente, os desdobramentos das propostas discutidas nas manifestações – a PEC da Blindagem e o PL da Anistia – permanecem incertos. A reação do Senado e a postura dos deputados frente às vozes da população serão cruciais nos próximos dias.

Assim, o cenário político brasileiro se mantém tenso e volátil, com o Executivo tentando avançar em propostas de interesse social, enquanto enfrenta a oposição expressa nas ruas e nas redes sociais. O papel da sociedade civil continua a ser fundamental neste processo democrático, e as manifestações do último domingo são uma clara demonstração da força e da assertividade do povo brasileiro em suas demandas.

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