A polêmica em torno do memorial de Charlie Kirk, influente comentador conservador e fundador da Turning Point USA, continua a repercutir. A comentarista Candace Owens, que foi uma figura próxima de Kirk, desabafou sobre sua exclusão do evento programado para este domingo em Arizona, em uma recente transmissão ao vivo.
Revelações de Candace Owens sobre sua relação com Charlie Kirk
Owens, que se tornou um nome reconhecido no setor de mídia conservadora, foi convidada a compartilhar sua perspectiva sobre a relação com Kirk, que foi tragicamente assassinado há uma semana enquanto falava em um evento no campus da Utah Valley University. O livramento que a Daily Mail fez a Owens na quinta-feira resultou em uma série de declarações surpreendentes, onde a comentarista confirmou não ter recebido convite para se apresentar no memorial ao lado de figuras como o ex-presidente Donald Trump e JD Vance.
“Você me pegou. Eu não fui convidada para falar ao lado do presidente Trump e de JD Vance”, revelou Owens em sua transmissão. Este desabafo trouxe à tona a tensão entre Owens e os organizadores do memorial, levando a especulações e discussões fervorosas nas redes sociais.
Especulações e controvérsias em torno da morte de Charlie Kirk
No início da semana, Owens alegou que o bilionário Bill Ackman teria expressado descontentamento em relação às opiniões de Kirk sobre Israel, insinuando que “ameaças foram feitas” antes de sua morte. Essas declarações impulsionaram uma avalanche de teorias da conspiração, sugerindo que Israel poderia estar envolvido na morte do comentarista. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se viu na necessidade de negar repetidamente essas acusações infundadas.
Owens continuou a afirmar em seu programa que acredita que há uma operação contínua para impedir investigações sobre a morte de Kirk e afirmou que “a memorialização de Charlie está sendo controlada pela Casa Branca”. Essas alegações não apenas intensificaram as tensões políticas, mas também destacaram as divisões que permeiam o cenário conservador nos Estados Unidos.
A programação do memorial e o line-up de oradores
O memorial de Charlie Kirk está programado para ocorrer no State Farm Stadium em Glendale, Arizona. Espera-se que o evento reúna mais de 85.000 pessoas, de acordo com a Turning Point USA. A lista de oradores inclui nomes de destaque, como Donald Trump, JD Vance, e muitos outros influentes do Partido Republicano.
Owens criticou a exclusividade do evento, destacando que não estava entre “as cinco pessoas” selecionadas para falar, enquanto a lista de participantes indica que haverá uma quantidade considerável de oradores. Isso provocou questionamentos sobre o que realmente constitui a “exclusividade” em eventos políticos de grande escala.
O descontentamento de Owens com a situação parece ser uma combinação de frustração pessoal e a possibilidade de ser excluída de discussões mais amplas que moldam o futuro do movimento conservador americano.
A reação da Turning Point USA e da Casa Branca
A Daily Mail entrou em contato com a Turning Point USA e a Casa Branca para obter comentários adicionais sobre as alegações de Owens, mas até o momento, nenhuma resposta oficial foi fornecida. A falta de comunicação em torno do planejamento do memorial de Kirk eleva ainda mais as dúvidas sobre a estrutura de poder dentro do movimento conservador e as relações pessoais que moldam suas narrativas.
À medida que o memorial se aproxima, a atenção se volta não apenas para a cerimônia em si, mas também para as repercussões políticas que surgirão das declarações de Owens e a maneira como isso pode influenciar o discurso conservador nos meses seguintes.
Em um momento em que o partido republicano está enfrentando desafios internos, a história de amizades rompidas, descontentamento e teorias da conspiração pode muito bem moldar a narrativa em torno de futuras lideranças e colaborações. A interação entre figuras proeminentes como Owens e Kirk pode servir como um microcosmo das dinâmicas que afetam o movimento conservador mais amplo.
A história continua a se desenrolar, e com ela, as tensões entre personalidades proeminentes do conservadorismo e suas interações com a política institucional acentuam ainda mais a paisagem já complexa da política americana.
