O clima de tensão e emoção marcou as finais do basquete do Intercolegial 2025, realizadas no último sábado (20) no Sesc Ramos. A competição, promovida pelo jornal O GLOBO em parceria com o Sesc-RJ e apoio da Caixa, trouxe sete partidas eletrizantes, incluindo três disputas pelo terceiro lugar e quatro pela medalha de ouro. O evento foi um verdadeiro espetáculo para os amantes do esporte e uma plataforma de valorização da juventude no basquete.
Momento de destaque e inclusão no basquete
A presença de figuras ilustres no evento, como Carlos Olivinha, ex-jogador de basquete do Flamengo e da seleção brasileira, acrescentou um brilho especial às finais. Ele elogiou a importância do Intercolegial para a formação dos jovens atletas, ressaltando como o esporte ensina valores que vão além das quadras. “No esporte, elas aprendem disciplina, regras. Na vida, isso contribui para o convívio social”, declarou Olivinha, lembrando que sua trajetória não incluiu a oportunidade de jogar o Intercolegial, mas que competições semelhantes foram fundamentais em sua formação.
Resultados das partidas emocionantes
A primeira final do dia teve um embate acirrado entre os meninos do sub-15, onde o Colégio Gama, de Duque de Caxias, superou o Luz do Saber com uma vitória convincente por 34 a 18. O destaque da partida foi Davi Rodrigues da Silva do Gama, que se destacou com atuações notáveis e uma série de penetrações que garantiram a vitória. “Foi uma partida difícil, o maior desafio foi a força física do nosso adversário. Para mim, essa vitória representa uma sensação de dever cumprido”, afirmou Davi.
Na categoria sub-18 masculino, a melhor partida do dia ficou por conta do embate entre Censa e Solar Meninos de Luz. A vitória do Censa por 41 a 39 foi marcada por reviravoltas, com o time de Campos de Goytacazes se destacando ao abrir uma ampla vantagem antes de segurar a vantagem até o final. Cauan Muniz, que anotou 16 pontos, foi o grande protagonista e se emocionou ao falar sobre o impacto que o basquete teve em sua vida. “Meu irmão me trouxe para o basquete, ele ganhou o Intercolegial três vezes e me inspirou a competir também”, contou Cauan.
As meninas do ADN Master também brilharam em suas finais, conquistando a vitória nas categorias sub-15 e sub-18 feminino, com ambas as equipes demonstrando grande domínio sobre os adversários. A partida do sub-15 teve um placar de 31 a 13 contra o GEO Dr. Sócrates, e as jogadoras Maria Alice e Sophia Duarte foram os destaques do time, mostrando resiliência frente à pressão da torcida adversária.
Um espaço para a inclusão e aprendizado
A inclusão de categorias especiais no Intercolegial vem se tornando um ponto forte nas competições. Os organizadores observaram que muitas crianças e jovens encontram no esporte uma forma de aprender e se desenvolver, não só como atletas, mas também como cidadãos. Olivinha destacou a relevância do Intercolegial nesse cenário: “Essa competição contribui para o desenvolvimento das crianças não só no esporte, mas como pessoa. O basquete traz esses valores que levamos para toda a nossa vida”.
As finais do Intercolegial não apenas proporcionaram um espetáculo esportivo, mas também um espaço de aprendizado, crescimento e valorização da juventude. As emoções vivenciadas durante as partidas refletiram a paixão pelo basquete, e a conexão entre os jovens atletas e as lendas do esporte reforçou ainda mais a importância desse evento para o futuro do basquete no Brasil.
Com tantos jogadores talentosos, histórias inspiradoras e um ambiente festivo, o Intercolegial 2025 foi um verdadeiro sucesso, prometendo mais edições emocionantes no futuro. Que as câmeras continuem a registrar esses momentos e que a paixão pelo basquete cresça entre a nova geração.
