Uma postagem recente no Reddit, feita pelo usuário CleoVibeR, perguntou: “O que torpedeia um filme para você, independentemente de sua qualidade?” A resposta foi uma lista de tropos e clichês que, apesar de comuns, continuam a irritar os espectadores. Confira os principais revelados por quem conhece bem o universo cinematográfico.
Os clichês mais irritantes nos filmes
Referências forçadas e easter eggs sem relevância
“Chamar de ‘Easter egg porn’ — encaixar referências aleatórias a outras mídias só para quem gosta de reconhecer as coisas. Isso me tira da imersão, pois começo a pensar naquela outra produção, não na história do filme”, comentou um usuário.
Casais se entregando ao sexo em situações de perigo
“Quando os personagens se entregam ao sexo enquanto estão escondidos, com pessoas tentando matá-los, é o fim. Sempre dá tempo de acabar e escapar, o que é ilógico”, criticou outro usuário.
Piadas em momentos de tensão
“O ‘cara engraçado’ soltar uma piada idiota na hora mais séria faz eu querer sair da sala na hora”, descreveu um espectador.
Marketing óbvio e mal elaborado
“Colocar uma sacola da McDonald’s ou uma marca famosa de forma forçada, só pra vender produto, é uma distração que quebra a narrativa”, afirmou um comentou.
Personagens que usam palavrões excessivamente
“Personagens que falam palavrão o tempo todo parecem superficiais ou mal interpretados. Isso atrapalha a credibilidade”, opinou um cinéfilo.
Romance rápido e sem base
“Se dois personagens se apaixonam instantaneamente por falta de desenvolvimento, isso vira uma piada”, destacou outro usuário.
Cinema histórico com personagens impecavelmente limpos
“Sempre tem aquele filme de época com atores limpinhos e sem sujeira, o que não faz sentido histórico”, criticou um espectador.
Diálogo abafado e problemas de áudio
“Filmes em que as pessoas conversam tão baixo que você quase não consegue ouvir, e as cenas de ação com sons altos demais, perturbam bastante”, apontou uma opinião comum.
Falhas de comunicação e enredos superficiais
“Personagens que não se comunicam, mesmo quando poderiam evitar problemas batendo papo ou dizendo uma palavra, me irritam”, explicou um internauta.
Referências desnecessárias à cultura pop e cultura de hoje
“Colocar referências atuais só para validar a cultura de hoje que acabam destruindo a suspensão de descrença”, afirmou outro usuário.
Ambientes escuros e cenas pouco visíveis
“Filmes muito escuros ou com reflexo no espelho que impede de enxergar qualquer coisa, me tiram completamente do clima”, disse uma pessoa.
Clichês em gêneros específicos
Comédias românticas com dramas fabricados
“A ‘morte’ de um personagem só para depois trazê-lo de volta é um truque barato que tira valor das emoções”, criticou um cinéfilo.
Introduções expositivas demais
“Quando o filme faz aquele diálogo artificial só para explicar tudo, percebo que não há naturalidade na narrativa”, comentou um espectador.
Diálogos de filmes militares malfeitos
“Quando assisto a filmes de guerra, fico atento a uniformes, linguagem e táticas, e isso acaba me incomodando, mesmo gostando da história”, explicou um veterano.
Frases batidas, como ‘vem a tempestade’
“Essa frase clichê, ou qualquer variação, me faz rir por dentro. Ainda mais quando não há história que justifique”, contou um usuário.
Problemas de continuidade
“Ferramentas ou objetos mudam de lugar ou aparecem diferentes entre cenas, e isso me impede de assistir sem ficar focado nesses detalhes”, revelou outro comentarista.
Os maiores enredos que não envelhecem bem
Entre os clichês mais citados, também estão personagens que permanecem impecáveis em ambientes inóspitos, como ilhas desertas, além de diálogos desnecessariamente modernizados em filmes de época. Essas repetições e fórmulas, mesmo habituais, continuam a cansar quem assiste de olho crítico na narrativa.
Perspectivas para o futuro do cinema
Especialistas apontam que o cinema precisa evoluir para evitar esses clichês, investindo na criatividade, no roteiro mais natural e na construção de personagens mais complexos. Afinal, cada trope mostrado pelos espectadores é uma oportunidade de inovação na arte de contar histórias na tela.
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