Nesta quarta-feira (22), um vídeo divulgado mostrou o apresentador Jimmy Kimmel deixando seu estúdio em Los Angeles imediatamente após a ABC anunciar a suspensão do “Jimmy Kimmel Live!”. O apresentador, vestindo roupas civis e carregando uma mochila, foi filmado entrando num veículo sob forte proteção, enquanto trabalhadores removiam equipamentos do local.
Incidentes e protestos em frente ao estúdio
Imagens registraram também manifestantes diante do local, com uma faixa que dizia “Trump Must Go Now!” (Trump Tem que Sair Agora!). Uma repórter ao vivo acompanhou a cena, enquanto uma mulher foi vista correndo em direção ao protesto. Segundo relatos, a suspensão foi motivada por ameaças recebidas de órgãos reguladores e grupos afiliados à FCC, além de uma forte reação de setores políticos.
Reações e críticas ao episódio
Um dos manifestantes afirmou que “Jimmy Kimmel apenas apontou a hipocrisia desses fascistas, e por isso ele está sendo cancelado e ameaçado”. Kimmel, conhecido por sua postura crítica à administração Trump, se envolveu recentemente em polêmica ao tratar do funcionário Charlie Kirk e suas declarações sobre um ataque fatal em Utah. Ele afirmou: “Superamos novos níveis neste fim de semana com a gangue MAGA tentando caracterizar esse assassino como algo que não é de repente, apenas para fazer política”.
Impacto na liberdade de expressão
Enquanto o ex-presidente Donald Trump aplaudiu a suspensão, outros setores manifestaram preocupação quanto à liberdade de expressão e o direito de crítica na mídia americana. Especialistas apontam que o episódio evidencia o crescente clima de tensão entre imprensa e política nos Estados Unidos.
Perspectivas futuras para o programa
Até o momento, a ABC não anunciou uma previsão para o retorno do programa ou novas medidas. O episódio intensifica o debate sobre os limites da liberdade de imprensa frente a ameaças e pressões externas, especialmente diante do fortalecimento de discursos polarizadores.
Para assistir ao vídeo do momento em que Kimmel deixou o estúdio, acesse a reportagem do HuffPost.
