Brasil, 19 de setembro de 2025
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Vídeo falso mostra Haddad recomendando link para indenização; foi criado com IA

Vídeo que mostra Haddad recomendando consulta de indenização é criado com inteligência artificial e é falso, alerta Ministério da Fazenda

Conteúdo fraudulento e uso de IA

O vídeo circula como anúncio pago pelo perfil Fala Povo no Facebook, exibindo uma imagem manipulada de Haddad que responde a uma mensagem perguntando sobre uma suposta indenização. Na cena, a figura de Haddad, criada com IA, afirma que a indenização é legítima, mas alerta sobre golpes online e recomenda consultar apenas sites oficiais.

Segundo análises realizadas pelo Fato ou Fake, a ferramenta Hive Moderation detectou uma 81% de probabilidade de a cena ter sido criada por IA, além de indicadores de deepfake na edição do vídeo. A plataforma Hiya Deepfake Voice Detector também apontou uma pontuação baixa, reforçando a hipótese de manipulação digital.

Posição do Ministério da Fazenda

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda declarou que o vídeo é uma fraude: “Trata-se de um conteúdo nitidamente falso, com imagem manipulada por meio de IA, prática criminosa já identificada em outras montagens deste tipo”.

Reforço na checagem de informações falsas

O episódio se soma a outras checagens realizadas pelo Fato ou Fake, que já desmentiram vídeos falsos envolvendo Haddad em situações como cobranças de impostos sobre pets, promessas de aumentos de impostos para os mais pobres e golpes relacionados a valores no Banco Central. Todas as peças compartilhadas são montagens criadas por IA ou técnicas de deepfake.

Cuidados ao verificar conteúdos na internet

Especialistas alertam que conteúdos gerados por IA podem parecer muito reais, sendo essenciais a checagem em fontes oficiais e o uso de ferramentas de análise de vídeos e áudios antes de compartilhar ou acreditar em determinados vídeos ou mensagens.

A campanha de combate às desinformações reforça a importância de desconfiar de anúncios não verificados, especialmente aqueles que prometem benefícios financeiros ou requerem acesso a links suspeitos.

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