Brasil, 19 de setembro de 2025
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Eduardo Bolsonaro critica relator da anistia e faz alerta

Deputado federal critica proposta de redução de penas e alerta relator sobre possíveis sanções.

Nesta sexta-feira, 19 de setembro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) expressou sua insatisfação em relação à proposta de redução de penas como parte do debate sobre anistia. Durante uma declaração firme, ele ameaçou o relator do projeto, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), sugerindo que sua atuação poderia ser vista como uma colaboração com um regime de exceção.

A polêmica em torno da anistia

O projeto de anistia gerou intensos debates na Câmara dos Deputados, especialmente por conta das divergências entre os parlamentares. Paulinho da Força, escolhido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), inicialmente declarou que sua relatoria não previa um perdão amplo, mas a possibilidade de redução de penas para aqueles condenados pelos ataques à Praça dos Três Poderes. Essa posição desagradou a bolsonarista, que vê na proposta uma tentativa de minimizar os crimes cometidos.

As ameaças de Eduardo Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro não hesitou em criticar a aproximação de Paulinho da Força com o Supremo Tribunal Federal (STF), considerando-a um “acordo indecoroso e infame”. Ele se refere a essa prática como um possível caminho para a deslegitimação da luta pela anistia ampla e irrestrita, deixando claro que vê com desconfiança qualquer conexão com o ministro Alexandre de Moraes, figura polarizadora em meio a essa discussão.

Os impactos da articulação entre Paulinho da Força e o STF

Paulinho se reuniu com figuras polêmicas como o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o ex-presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), para discutir o projeto da anistia. Essas reuniões foram de alvo de críticas severas por parte de Eduardo, que afirmou não confiar em qualquer acordo envolvendo indivíduos que considera nocivos à sua família e à democracia. A frustração de Eduardo se reflete no seu achado de que os parlamentares não conseguirão impondo suas pautas “na marra”.

Opiniões divergentes sobre o futuro da anistia

A questão da anistia se tornou um tema de divisão clara no Congresso. De um lado, os que desejam uma anistia ampla e irrestrita; de outro, aqueles que defendem uma abordagem mais cuidadosa, como a redução de penas. Esse último grupo, majoritariamente posicionado em face da liderança de Paulinho da Força, argumenta que a redução de penas é o caminho mais prudente, evitando a sensação de que há uma justificativa para a impunidade.

Bolsonaro e o apoio à anistia

Eduardo Bolsonaro ainda se notabiliza pelo seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e suas declarações ecoam a resistência dos que se sentem prejudicados por ações do STF e de alguns integrantes do governo. A retórica de Eduardo sugere um cenário tenso em which constrói a narrativa de que a aprovação da anistia como desejada poderia representar um retrocesso para os direitos e a ordem pública.

Conclusão

No calor do debate sobre a anistia e a redução de penas, fica claro que o caminho à frente será repleto de desafios. A pressão sobre Paulinho da Força e as suas articulações com o STF continuarão a ser vigiadas de perto por oposição e aliados. Este é um momento crucial para a política brasileira, que poderá determinar não apenas o futuro dos envolvidos nos ataques à Praça dos Três Poderes, mas também a confiança do público nas instituições e na validade das propostas legislativas.

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