Brasil, 19 de setembro de 2025
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Casal é preso por agredir bebê de três meses no Rio Grande do Sul

Polícia Civil prendeu um casal acusado de agredir o próprio filho, que está internado em estado gravíssimo em Porto Alegre.

A história de um bebê de apenas três meses no Rio Grande do Sul comoveu o estado e levantou questões sobre a proteção infantil. Na última sexta-feira (19/9), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) prendeu um casal que foi acusado de agredir o próprio filho. O bebê se encontra internado em estado gravíssimo em Porto Alegre, com lesões neurológicas, hemorragia interna e múltiplas fraturas pelo corpo.

O início da investigação

O caso foi revelado em agosto, quando o bebê deu entrada em um hospital de Imbé, localizado no litoral norte do estado, apresentando sinais evidentes de violência. A situação chegou ao conhecimento da polícia após o Conselho Tutelar registrar uma ocorrência policial, movido por um ofício enviado pela assistência social da unidade hospitalar, que se preocupou com o estado da criança.

Considerando a gravidade dos ferimentos, o bebê foi transferido para a Santa Casa de Porto Alegre, onde a equipe médica identificou ferimentos em diferentes estágios de cicatrização, abrangendo fraturas nas costelas, braços e pernas, além de hemorragia ocular, um sinal claro de maus-tratos.

Confissões e negaciones

Investigações subsequentes revelaram que o pai da criança confessou ter sacudido o bebê em mais de uma ocasião. Ele relatou também que fez “massagens agressivas” e puxou o cobertor em que a criança estava, o que resultou nas fraturas. Por outro lado, a mãe do bebê negou ter agredido a criança, mas admitiu que tinha conhecimento sobre a falta de paciência do companheiro e, mesmo assim, permitiu que ele ficasse sozinho com o filho.

Na noite de 26 de agosto, quando ficou sozinho com o pai, o bebê chegou ao hospital de Tramandaí em estado crítico, descrito como “quase desfalecido, pálido e gemendo”. Diante da constatação do quadro clínico crítico, a equipe médica recomendou que os pais não ficassem sozinhos com a criança, evidenciando a seriedade da situação.

A resposta da Justiça

Após as investigações e a conclusão da PCRS, ficou claro que o bebê foi vítima de agressões reiteradas praticadas pelo pai, com a tolerância e conivência da mãe. Diante disso, a Justiça decretou a prisão preventiva do casal, que agora está sob custódia no sistema prisional enquanto aguarda o desdobramento do caso judicial.

O incidente levanta um alerta sobre a violência doméstica e o impacto devastador que isso pode ter em crianças inocentes. Especialistas alertam que casos como este não são raros e que é vital que a sociedade permaneça atenta a sinais de maus-tratos, para que intervenções possam ser feitas a tempo de proteger as vidas mais vulneráveis.

O papel da sociedade na proteção infantil

Esse caso chocante ressalta a importância do envolvimento da comunidade e dos profissionais de saúde e assistência social na proteção de crianças em risco. É fundamental que todos estejam cientes dos sinais de abuso e que ações proativas sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar das crianças.

Com a notícia da prisão do casal, espera-se que o bebê receba o cuidado necessário e que sua recuperação continue com apoio intensivo. Todos esperam que essas medidas possam ajudar na salvação da inocente vida que foi colocada em risco.

É crucial que a sociedade se una em torno da causa da proteção infantil e que as autoridades permaneçam vigilantes na luta contra a violência e os maus-tratos, para que tragédias como essa não se repitam no futuro.

Saiba mais sobre o caso e outros desdobramentos no portal de notícias Metrópoles.

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