Brasil, 19 de setembro de 2025
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Avaliação do governo Lula cresce, mas percepção geral é negativa

Pesquisa do Ipec mostra avanço em algumas áreas, mas descontentamento permanece entre a população.

Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Ipsos-Ipec revelou que a aprovação da atuação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um leve crescimento em sete das nove áreas avaliadas. No entanto, mesmo com o avanço, a percepção negativa da população em relação ao governo ainda predomina na maioria dos setores. O levantamento, realizado entre os dias 4 e 8 de setembro, ouviu duas mil pessoas em todo o Brasil e apresenta um nível de confiança de 95%.

Aprovação e reprovação: o cenário atual

De acordo com a pesquisa, as áreas com maior proporção de avaliação negativa incluem o combate à inflação e o controle de gastos públicos, com 49% de aprovação ruim ou péssima. A segurança pública também se destaca negativamente, com 45% dos entrevistados considerando a atuação do governo como insatisfatória.

Contrapondo esse panorama, a educação se sobressai como a área mais bem avaliada, alcançando 38% de aprovação positiva, um incremento de seis pontos percentuais em comparação a junho. A percepção negativa nesse setor caiu de 40% para 35%. Além disso, outras áreas como saúde, combate à pobreza e meio ambiente mostraram variações interessantes nas avaliações.

Educação: destaque positivo na pesquisa

Com um crescimento significativo, a educação foi o setor cuja aprovação subiu mais de julho para setembro. A pesquisa mostra que, apesar dos desafios, 26% dos entrevistados continuam a avaliar a educação como regular, e apenas 2% não souberam ou não responderam à sondagem. Essa melhora na percepção ressalta a importância das políticas educacionais no governo e traz um olhar esperançoso para os futuros investimentos nesse setor.

Desempenho nas áreas de política externa e social

Na área de política externa, registrou-se um aumento na percepção negativa, com 44% dos brasileiros considerando a atuação do governo como ruim ou péssima, contra 39% em junho. Embora 27% tenham avaliado essa atuação como boa ou ótima, 23% a classificaram como regular. O descontentamento nesse setor pode refletir as tensões internacionais e a visão do público sobre a diplomacia brasileira.

Em relação ao combate à fome e à pobreza, o número de brasileiros que veem ações positivas do governo subiu de 26% para 33%. Essa melhora se reflete na redução da avaliação negativa, que passou de 46% para 40%. Essa mudança é um sinal de que as estratégias adotadas nesse campo estão começando a ressoar positivamente entre a sociedade.

Segurança pública e saúde: desafios persistentes

A área de segurança pública apresenta uma leve melhora, mas continua com uma alta taxa de desaprovação, com 45% dos entrevistados considerando a atuação governamental ruim ou péssima. O aumento na aprovação de 20% para 26% é um indicativo de que a população começa a ver pequenos avanços na gestão da segurança, embora ainda imperem desafios significativos.

A saúde, por sua vez, continua recebendo avaliações mistas. Apesar da queda na proporção de desaprovação, com 42% considerando a atuação ruim ou péssima, a taxa de aprovação aumentou de 22% para 28%. Esses números indicam que, embora haja espaço para melhorias, recentes esforços da gestão podem estar começando a causar um impacto mais positivo na vida da população.

Olhando para o futuro: o que esperar?

A pesquisa do Ipec deixa claro que, apesar de alguns avanços, o governo Lula ainda enfrenta um cenário repleto de desafios. Com a inflação e a segurança pública como focos de insatisfação, é fundamental que políticas mais eficazes sejam implementadas para atender às demandas da sociedade. O crescimento em áreas como educação e combate à pobreza traz uma esperança de que a gestão do presidente pode, de fato, fazer a diferença, mas será preciso tempo e continuidade nas ações para que a percepção geral da população melhore de forma consistente.

Ao que tudo indica, o governo deve se concentrar em estratégias que visem não apenas a recuperação econômica, mas também a segurança e o bem-estar social dos cidadãos, que são aspectos cruciais na configuração de um país mais justo e igualitário.

Leia mais sobre a pesquisa na fonte.

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