Brasil, 18 de setembro de 2025
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Vendas de alumínio no Brasil crescem 2,9% no primeiro semestre de 2025

As vendas de produtos de alumínio totalizaram 1.040,9 mil toneladas no semestre, impulsionadas pelo mercado interno, apesar da queda nas exportações

As vendas de produtos de alumínio no Brasil atingiram 1.040,9 mil toneladas nos primeiros seis meses de 2025, representando um aumento de 2,9% em comparação ao mesmo período de 2024, conforme dados da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). A maior parte dessas vendas ocorreu no mercado interno, que cresceu 4,6%, totalizando 947,9 mil toneladas, enquanto as exportações caíram 11%, atingindo 93 mil toneladas.

Resiliência da indústria brasileira do alumínio

A presidente-executiva da ABAL, Janaina Donas, destacou a resistência do setor diante de um cenário internacional desafiador. “Os números confirmam a resiliência da indústria brasileira do alumínio, mesmo com o tarifaço e a desaceleração da economia global”, afirmou. Ela acrescentou que é necessário acompanhar de perto o contexto internacional e as políticas comerciais que podem influenciar a competitividade do setor.

Impacto das mudanças nas tarifas e comércio exterior

Em agosto, os Estados Unidos reduziram parte das sanções aplicadas a produtos brasileiros contendo alumínio, aço ou cobre, alcançando pouco mais de 6% das exportações anteriormente sobretaxadas. A medida também unificou tarifas para o mercado global, o que deve beneficiar as exportações brasileiras no médio prazo.

Segmentos em destaque no primeiro semestre

Os setores de eletricidade, embalagens e transportes apresentaram crescimento expressivo. As vendas de itens relacionados à eletricidade subiram 18%, impulsionadas pela demanda por cabos elétricos para transmissão e distribuição de energia. O segmento de embalagens cresceu 7%, enquanto o setor de transporte teve alta de 2,4%, beneficiado pelas vendas de implementos para caminhões, segundo dados da ABAL.

Perspectivas para o setor

Apesar das boas perspectivas de crescimento interno, a ABAL alerta para sinais de arrefecimento na demanda global. A atenção às políticas comerciais internacionais será fundamental para manter a competitividade da indústria brasileira de alumínio em um cenário de instabilidade econômica mundial.

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