Brasil, 18 de setembro de 2025
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STF retoma julgamento sobre obrigatoriedade de cobertura de procedimentos fora do rol da ANS

O Supremo Tribunal Federal analisa nesta quinta-feira a validade da lei que torna o rol da ANS exemplificativo, alterando direitos dos planos de saúde.

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomará nesta quinta-feira, a partir das 14h, a análise da lei que obriga planos de saúde a cobrir procedimentos fora da lista da Agência Nacional de Saúde (ANS). A discussão envolve o rol taxativo versus o rol exemplificativo, cenário que pode impactar direitos dos consumidores e a regulação do setor.

Fim do rol taxativo e discussão sobre critérios para cobertura

A lei em análise pelo STF alterou o entendimento sobre o rol da ANS, que passou a ser exemplificativo, ou seja, uma referência, e não uma lista fixa obrigatória. Segundo o texto, procedimentos não constantes na lista podem ser autorizados, desde que cumpridos certos critérios. O julgamento indica uma mudança na regulação dos planos de saúde no Brasil.

Votos e posições dos ministros

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, votou por aumentar os requisitos para autorização de procedimentos fora do rol, que devem obedecer a cinco critérios cumulativos, como prescrição médica, comprovação de eficácia, ausência de alternativa adequada na lista da ANS e registro na Anvisa. Barroso defendeu que as exigências para planos de saúde sejam semelhantes às do Sistema Único de Saúde (SUS).

O ministro Nunes Marques acompanhou integralmente o voto de Barroso. Entretanto, Flávio Dino divergiu, considerando que a lei é constitucional, mas que as exceções devem ser regulamentadas pela própria ANS, com base em uma norma de 2001.

Implicações do julgamento e recentes movimentos

O resultado pode alterar significativamente o equilíbrio entre os direitos dos usuários e as operadoras de planos de saúde, além de definir a competência da agência na elaboração de regras para exceções. Enquanto isso, o Congresso segue discutindo regras na área de saúde, como a recente aprovação da nova tarifa social de energia, cuja regulamentação busca ampliar o acesso a descontos para a população vulnerável (leia mais aqui).

A decisão do STF terá repercussão direta na cobertura de procedimentos e tratamentos, influenciando cláusulas contratuais e a relação entre operadoras e consumidores.

Para mais detalhes, confira a reportagem completa no site do O Globo.

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