A rede ABC anunciou o afastamento de Jimmy Kimmel do ar, em caráter indefinido, após comentários considerados controversos sobre o suposto assassino de Charlie Kirk. A suspensão ocorre em meio a uma forte pressão de autoridades reguladoras e críticas de setores conservadores.
Comentário polêmico gera repercussão
Na última segunda-feira, Kimmel afirmou que o suspeito de matar Charlie Kirk poderia ter aderido às visões de direita, o que provocou reação imediata de conservadores e ameaças de penalidades por parte do FCC (Comissão Federal de Comunicações). Segundo um porta-voz da ABC, a decisão de suspender o programa foi tomada “de forma temporária” enquanto a polêmica é apurada.
“Nos hitamos alguns limites ao longo do fim de semana, com a oposição desesperada tentando caracterizar esse jovem como alguém que não tinha relação com o extremismo de direita”, declarou Kimmel, criticando a retórica do lado conservador. “Entre acusações e lamentos, havia também dor legítima”, completou, gerando forte repercussão nas redes sociais.
Reação de autoridades reguladoras
Na quarta-feira, o presidente da FCC, Brendan Carr, sugeriu que a ABC e a Disney tomem providências diante do caso. Em declarações à imprensa, Carr afirmou que a agência pode aplicar sanções aos canais que exibirem o programa de Kimmel, ressaltando a gravidade das declarações feitas pelo apresentador.
Repercussão na mídia e setor político
A decisão de cancelar temporariamente o programa de Kimmel foi revelada por uma fonte da própria ABC à HuffPost. A situação ainda está evoluindo e repercutirá nos próximos dias, à medida que o debate sobre liberdade de expressão e responsabilidade na mídia continua forte.
Impactos e próximos passos
Especialistas apontam que a suspensão pode abrir precedentes sobre o limite da liberdade de expressão em programas de humor e política na televisão americana. A ABC não divulgou uma previsão de retorno para o programa de Kimmel, que permanece na mira de críticas de diferentes setores políticos.