Brasil, 18 de setembro de 2025
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Disque Denúncia pede informações sobre traficante foragido

Organização pede pistas sobre chefe do tráfico ligado à morte de Sther Barroso, jovem espancada após baile funk no Rio de Janeiro

O Disque Denúncia fez um apelo à sociedade na última quinta-feira (18) em busca de informações que ajudem a localizar Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, um notório chefe do tráfico na comunidade do Muquiço. O criminoso, que é considerado de Altíssima Periculosidade pelo sistema penitenciário, saiu da prisão em agosto de 2017 e está sendo procurado por sua suposta participação na morte barbaridade de uma jovem de 22 anos.

A morte de Sther Barroso dos Santos

A jovem Sther Barroso dos Santos foi assassinada após deixar um baile funk na comunidade da Coreia, em Senador Camará, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo informações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a jovem foi atacada a mando de Coronel, após recusar-se a sair com ele. O crime chocou a comunidade e levantou questões sobre a violência ligada ao tráfico de drogas na região.

No dia 17 de agosto, Sther estava saindo do baile quando foi sequestrada por dois homens a mando de Coronel. Os criminosos a conduziram para uma residência na comunidade do Muquiço, onde, por várias horas, a jovem foi espancada de maneira brutal. A motivação do assassinato parece estar relacionada ao fato de Sther ter terminado seu relacionamento conturbado com Coronel há dois anos, período durante o qual a jovem já havia sido vítima de ameaças e agressões por parte do traficante.

Investigação em curso

As autoridades estão investigando os detalhes que levam ao desfecho desse crime terrível. Um dos mais recentes mandados de prisão contra Coronel foi emitido em junho do ano passado, relacionado ao homicídio e à organização criminosa. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) já havia denunciado Coronel e outros dois traficantes por sua participação em uma chacina em março de 2021, no Parque de Madureira, onde disparos de armas de fogo resultaram na morte de cinco pessoas durante uma partida de futebol.

Crimes associados e mandados de prisão

Além dos mandados de prisão pela morte de Sther, Bruno da Silva Loureiro acumula diversas anotações criminais, incluindo tráfico de drogas, roubo, homicídio, porte ilegal de arma de uso restrito, receptação e lesão corporal. Ao todo, ele enfrenta 12 mandados de prisão pendentes, evidenciando sua longa trajetória criminosa.

Durante a investigação sobre a morte de Sther, os dois homens envolvidos no sequestro e espancamento foram identificados como Douglas Medeiros da Silva, conhecido como Dodô do Muquiço, e outro homem apelidado de “Debochado”. Eles são considerados seguranças de Coronel e foram diretamente responsáveis pela violência sofrida por Sther ao atender as ordens do traficante.

A resposta da comunidade

A morte de Sther gerou uma onda de revolta e tristeza entre familiares e amigos. A comunidade se mobilizou em busca de justiça, destacando a necessidade de um olhar mais atento sobre os problemas de violência e tráfico de drogas que afetam a vida de muitos jovens nas comunidades cariocas. As investigações continuam, e a polícia está empenhada em identificar e localizar todos envolvidos nesse homicídio brutal.

As autoridades pedem que qualquer informação sobre o paradeiro de Coronel ou sobre os comparsas seja enviada pelo Disque Denúncia, ressaltando a importância da colaboração da sociedade na luta contra o crime organizado e na proteção da segurança pública.

Enquanto isso, a dor da perda de Sther Barroso dos Santos persiste, e sua história serve como um triste lembrete do impacto devastador da violência nas vidas jovens e promissoras que se perdem em meio ao tráfico de drogas.

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