Nesta segunda-feira, uma resposta do ex-presidente Donald Trump a um repórter sobre a possibilidade de baixar a bandeira em homenagem à deputada democrata de Minnesota, Melissa Hortman, viralizou nas redes sociais. A parlamentar, que foi assassinada em sua casa em junho, tinha recebido tributos públicos após o ataque, similar ao que ocorreu com Charlie Kirk no mês passado. No entanto, a postura de Trump ao ser questionado gerou reações divididas.
Contexto dos acontecimentos e respostas de Trump
No mês passado, Trump ordenou que a bandeira dos Estados Unidos fosse hasteada a meio-mastro em homenagem a Charlie Kirk, vítima de um ataque enquanto falava em Utah Valley University. Já após o assassinato da deputada Hortman, ocorrido em um episódio considerado por autoridades como uma “tentativa de execução motivada politicamente”, o ex-presidente evitou fazer o mesmo pedido.
Quando questionado por um repórter se também gostaria de baixar a bandeira em homenagem à deputada, Trump respondeu: “Não estou familiarizado. Quem?” — referindo-se a Hortman, que foi alvo de um ataque violento por um invasor mascarado. Ao insistir o repórter, explicando que ela era a deputada que foi assassinada na temporada de verão, Trump afirmou: “Se o governador tivesse pedido, eu faria. Mas ele não pediu, e eu não teria pensado nisso, mas se alguém tivesse perguntado, eu faria.”
Reações e repercussões nas redes sociais
A declaração de Trump rapidamente ganhou destaque e foi amplamente discutida nas redes sociais. Diversos internautas questionaram a consistência do ex-presidente ao comparar as ações em relação a personagens públicos diferentes, ou a críticas surgidas após o episódio.
Uma usuária de Instagram comentou: “Então, quem ‘solicitou’ o abaixamento da bandeira por um podcaster?” Outro usuário brincou: “Que episódio de The Twilight Zone estamos assistindo?”
Perspectivas e controvérsias
Especialistas apontam que o episódio destaca a polarização política e os padrões duplos na resposta a tragédias, especialmente envolvendo figuras públicas de diferentes espectros. Enquanto Trump destacou que “muitas vezes é necessário dizer não à solicitação de bandeiras a meio-mastro”, sua resposta levantou debates sobre a igualdade no tratamento de vítimas de diferentes contextos políticos.
Segundo analistas, a postura do ex-presidente reforça as narrativas de que há um tratamento desigual nas homenagens públicas, dependendo do alinhamento político e da visibilidade da vítima.
Próximos passos e repercussões
Ainda não há confirmação de um novo pronunciamento oficial de Trump sobre o assunto. O episódio permanece entre os temas mais comentados nas redes, alimentando debates sobre política, respeito e simbolismo nacional em tempos de polarização.
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