A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe anunciou a prisão preventiva de três indivíduos suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do ex-jogador de futebol Marcelo Alves de Carvalho, conhecido como Marcelo de Mandú, de 32 anos. As prisões aconteceram na manhã desta quarta-feira (17) e são o resultado de uma operação policial que ocorreu na Praia Azul, litoral sul da Paraíba.
O assassinato de Marcelo de Mandú
De acordo com as investigações, Marcelo foi assassinado a tiros na noite de 8 de junho, na cidade de Umbaúba, localizada no centro-sul de Sergipe. A polícia revelou que o crime ocorreu após uma discussão envolvendo o ex-jogador e um ex-namorado de sua companheira na época. Infelizmente, Marcelo foi alvejado por múltiplos disparos, principalmente na região da cabeça.
Detenção dos suspeitos
Os três suspeitos presos são Fábio Messias Oliveira, de 38 anos, Jeová Messias, de 63 anos, e Diego Oliveira de Carvalho, de 32 anos. Eles foram localizados em uma residência de veraneio na Praia Azul, e a operação de captura, denominada “Operação Iter Occultum”, foi liderada pela Polícia Civil do estado de Sergipe, com a colaboração do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), além da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol).
Colaboração entre forças policiais
A prisão dos suspeitos também contou com o apoio da Polícia Civil da Paraíba e outras entidades, como a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/PCPB), o Grupo de Operações Especiais (GOE/PCPB) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe ressaltou que as investigações continuam, com o objetivo de identificar e responsabilizar outras pessoas que possam ter auxiliado os indivíduos detidos durante o período em que estavam foragidos.
A trajetória de Marcelo de Mandú
Marcelo de Mandú era um zagueiro de 1.90m que atuou em vários clubes ao longo de sua carreira, incluindo passagens por equipes como São Raimundo de Santarém, Grêmio Prudente, Paranavaí, Icasa, CEO, Ferroviário, Alecrim, Real Ariquemes, Ji-Paraná, Corumbaense, Gurupi, Jacobina, Doce Mel e Itapipoca. Seu último clube foi o América de Propriá, em Sergipe, onde, infelizmente, não chegou a atuar em partidas oficiais.
O caso repercutiu não apenas na comunidade esportiva, mas também em toda a sociedade brasileira, levantando preocupações sobre a segurança e a prevenção de crimes violentos. Com a prisão dos suspeitos, espera-se que a justiça seja feita e que a verdade sobre o assassinato de Marcelo de Mandú venha à tona.
O que ainda está por vir
Enquanto as investigações continuam, a população aguarda ansiosamente por mais informações sobre o caso e a possível identificação de outros envolvidos. A expectativa é que a polícia trabalhe diligentemente para esclarecer todos os aspectos desse crime horrendo.
Tragédias como essa sempre deixam marcas profundas na sociedade e ressaltam a importância da segurança pública para a proteção dos cidadãos, especialmente aqueles que, como Marcelo, encontraram no esporte uma forma de vida e inspiraram tantas pessoas.
