Brasil, 17 de setembro de 2025
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Jair Bolsonaro deixa hospital após procedimento médico

Ex-presidente passa por alteração na escolta após críticas do STF.

O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o hospital, onde passou por um procedimento para remoção de lesões na pele. O ato ocorreu após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou mudanças na segurança do ex-mandatário durante seus deslocamentos. A medida visa padronizar a escolta policial, importante para garantir não apenas a segurança de Bolsonaro, mas também a ordem pública.

Alterações na escolta de Bolsonaro

Na quarta-feira (17), Alexandre de Moraes decidiu que a escolta de Jair Bolsonaro durante suas saídas e retornos da prisão domiciliar deve ser feita exclusivamente pela Polícia Federal e pela Polícia Penal do Distrito Federal. Esta decisão surge após incidentes que aconteceram no último domingo (14), quando Bolsonaro teve duas idas ao hospital DF Star. A primeira saída foi para exames médicos, enquanto a segunda, na terça-feira (16), foi motivada por uma crise de vômitos e pressão baixa. Ele recebeu alta médica na quarta-feira, após permanecer uma noite internado.

O ministro identificou falhas significativas na escolta durante o último domingo, quando Bolsonaro foi visto sendo ovacionado por apoiadores após deixar o hospital, em um momento que poderia comprometer a segurança e ordem pública. Moraes expressou preocupação com a condução inadequada dos deslocamentos, destacando que o ex-presidente ficou exposto por um tempo excessivo, realizando o que parecia ser uma coletiva de imprensa improvisada com seu médico.

Relação com o Gabinete de Segurança Institucional

Além das mudanças na escolta, Moraes também determinou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República não mais participará das operações de escolta de Jair Bolsonaro. No entanto, o GSI continuará a atuar na segurança da família do ex-presidente. Essa decisão foi estruturada como uma forma de assegurar que os deslocamentos ocorram sem interrupções, potencialmente prejudiciais à segurança do custodiado.

Justificativa do ministro

A postura de Moraes, reforçada em sua decisão, busca estabelecer um padrão claro para as operações de escolta de Bolsonaro. O ministro afirmou que a presença do GSI não é mais necessária, pois a segurança necessária já é garantida pelas forças policiais designadas. Ele reiterou que a situação atual, em que Bolsonaro se encontra em prisão domiciliar, deve reduzir a exposição pública do ex-presidente, evitando eventos que possam comprometer a segurança.

Impacto político e social

A decisão do STF e as mudanças na segurança presidencial podem ter impactos significativos na imagem pública de Jair Bolsonaro. A forma como ele é tratado pelos órgãos de segurança, principalmente em tempos de tensão política, pode influenciar a percepção de seus apoiadores e opositores. Além disso, situações como a ovada no hospital, que geram uma atenção negativa, podem resultar em críticas e possíveis repercussões sobre sua situação judicial.

O ex-presidente continua enfrentando um contexto de polarização política, e cada movimento seu é analisado detalhadamente pela opinião pública. A relação entre a escolha de segurança e as manifestações de apoio que ele recebe reflete não apenas a sua popularidade, mas também a fragilidade da sua posição política atual.

Com a decisão recente de Alexandre de Moraes, uma nova fase se inicia na vigilância de Jair Bolsonaro, que agora deve ser supervisionada por estruturas que devem garantir não apenas a segurança do ex-presidente, mas salvaguardar também a ordem pública nas redondezas dos seus deslocamentos. A sociedade aguarda mais desdobramentos, pois essas mudanças poderão configurar novos contornos nas interações entre as instituições e a política brasileira.

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