Brasil, 17 de setembro de 2025
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Empregadores domésticos podem regularizar FGTS sem multa até outubro

Ministro do Trabalho destaca prazo até 31 de outubro para regularização voluntária de depósitos do FGTS por empregadores domésticos

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil nesta quarta-feira (17), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que os empregadores domésticos terão até o próximo dia 31 de outubro para regularizar os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de seus empregados, sem o pagamento de multas.

Prazo para regularização e impacto nos trabalhadores

Segundo Marinho, cerca de 80.506 empregadores domésticos, de um total de aproximadamente 1 milhão no país, não estão em dia com os depósitos do FGTS de seus empregados. O número de trabalhadores afetados por essa inadimplência chega a 154.063, com um valor em atraso que soma aproximadamente R$ 375 milhões.

“O ministério não está aqui para multar ninguém. Nós estamos aqui para cuidar e zelar pelos direitos dos trabalhadores. É preciso contar, portanto, com a colaboração dos empregadores”, explicou o ministro.

Marinho reforçou que os empregadores devem regularizar a situação de forma voluntária até 31 de outubro. Após esse prazo, eles serão notificáveis e poderão ser multados caso não regularizem os depósitos em atraso.

Importância da formalização no mercado de trabalho

O ministro também destacou a relevância da formalização dos trabalhadores para a economia brasileira. Segundo ele, o país conta com aproximadamente 60 milhões de trabalhadores formais e 40 milhões informais, sendo a formalização um elemento fundamental para o fortalecimento do mercado de trabalho.

“A formalização ajuda em vários aspectos, como na economia, na Previdência, no fundo de garantia, nos fundos de investimento para habitação, infraestrutura e saneamento básico”, destacou Marinho.

Além disso, o ministro esclareceu que a assinatura da carteira de trabalho não implica na perda de benefícios sociais, como o Bolsa Família, refutando a falsa ideia de que a formalização traria prejuízos aos benefícios previdenciários ou sociais.

Mercado de trabalho em alta, mas juros altos

Marinho não deixou de pontuar que o Brasil apresenta uma taxa de desemprego de 5,6%, a menor registrada desde o início da série histórica em 2012. Porém, criticou a atual taxa básica de juros, mantida em 15% pelo Banco Central.

“Venho reclamando disso desde maio. Na minha avaliação, está excessivamente alto e é preciso entrar no processo de transição. Espero que nas próximas reuniões o Banco Central comece a reduzir gradativamente essa taxa, para colaborar com o bom momento do mercado de trabalho”, afirmou o ministro.

Para mais informações, acesse a fonte original.

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