Brasil, 17 de setembro de 2025
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Câmeras mostram PMs confusos em perseguição que deixou inocente baleado

Imagens exclusivas revelam confusão entre policiais durante ação que resultou em disparos contra um motorista inocente.

pedido foi negado, aumentando ainda mais seu desespero e revolta.

Imagens reveladoras e consequências legais

As imagens obtidas pelo site RJ1 mostram não apenas os disparos, mas também os policiais tentando manipular a versão dos acontecimentos. No hospital, eles foram flagrados discutindo sobre o que relatar ao batalhão, enquanto recolhiam cápsulas de munição do carro de Bruno. “Fala que o carro se evadiu”, instrui um dos policiais, revelando a tentativa de encobrir o erro cometido. A Corregedoria da Polícia Militar apontou que as irregularidades nos procedimentos dos PMs podem levar a um crime doloso, o que implica uma intenção de causar dano.

Processo criminal e indenização

Atualmente, três dos quatro policiais envolvidos na perseguição respondem a um processo criminal. O caso está sob análise do Ministério Público Militar. Apesar das evidências apresentadas, os PMs continuam em suas funções. Bruno, por sua vez, ingressou com um pedido de indenização ao estado e recebeu a quantia de R$ 40 mil. Entretanto, ele considera o valor insuficiente para cobrir os danos físicos e psicológicos sofridos, bem como as dificuldades financeiras que enfrentou após o incidente.

“Esse valor não cobre o que passei. É um desrespeito com minha dor e sofrimento”, afirmou Bruno, que também se defende com o auxílio de advogados. A defesa planeja recorrer da decisão da juíza Aline Maria Gomes Massoni da Costa, que também negou pedidos de assistência médica e supressão de danos materiais originados pela tragédia.

O que dizem as autoridades?

A Polícia Militar comunicou que os agentes continuam em suas funções, uma vez que ainda não existe nenhuma decisão judicial que determine seu afastamento. A Secretaria Municipal de Saúde informou que Bruno está em acompanhamento e, até o momento, não há recomendação médica para a remoção das balas que permanecem em seu corpo. O estado do Rio de Janeiro ainda analisará o recurso apresentado pela defesa de Bruno.

A situação levantou preocupações sobre a condução das ações policiais no Brasil, especialmente no que diz respeito à segurança dos cidadãos e ao uso da força por parte das autoridades. Bruno conclui sua história com um apelo: “Fui vítima da polícia que deveria me proteger. Quase morri. É um absurdo.”

A repercussão deste caso permanece e a comunidade aguarda uma resposta e ações concretas que impeçam que situações como essa se repitam no futuro. O episódio não só marca a vida de Bruno, mas também serve como um alerta sobre a necessidade de mudanças nas abordagens de segurança pública.

As câmeras corporais dos policiais militares envolvidos em uma perseguição na Zona Norte do Rio de Janeiro revelam a confusão e a falta de profissionalismo dos agentes em um episódio que terminou com um inocente, Bruno Bastos Patrocínio, de 47 anos, baleado. O incidente ocorreu no dia 10 de novembro de 2024 e teve repercussão significativa, levantando questões sobre a conduta da polícia e a segurança dos cidadãos.

Como tudo aconteceu

A perseguição teve início após um veículo que não pertencia a Bruno furar uma blitz do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE). Às 15h10, o carro suspeito passou pela barreira de segurança na Avenida Pastor Martin Luther King Jr., em Inhaúma, levando os policiais a entrarem em uma viatura para seguir no encalço do veículo.

O que se seguiu foi um exemplo claro de confusão entre os policiais. Em gravações das câmeras, é possível ouvir um dos oficiais gritar: “É um carro preto!”; logo em seguida, outro completa: “É bonde. É bonde!” A indecisão sobre qual carro realmente estava sendo perseguido levou os PMs a abordarem o carro de Bruno, disparando quase 20 vezes, mesmo ele tentando gesticular e pedir socorro.

Ferido e lutando por justiça

Bruno foi um dos alvos não intencionais da ação policial e ficou gravemente ferido, levando quatro tiros que agora estão alojados na região abdominal. Dos dez meses desde o incidente, ele ainda não conseguiu retornar ao trabalho e enfrenta dificuldades financeiras devido ao impacto do ocorrido. Em uma nova consulta em uma Clínica da Família, um médico diagnosticou-o com transtorno de estresse pós-traumático e o considerou incapaz de voltar a suas atividades normais.

“Não consigo trabalhar como antes. Esse episódio mudou minha vida”, lamenta Bruno, que continua lutando para receber um tratamento adequado após o ataque. Mesmo após inúmeras tentativas de conseguir ajuda no Hospital da Polícia Militar, seu

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