A Caixa Econômica Federal informou nesta quarta-feira (17) que obteve um lucro líquido recorrente de R$ 3,7 bilhões no segundo trimestre de 2025, representando um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado faz parte do relatório divulgado pela instituição, que também revelou um crescimento significativo na rentabilidade do banco.
Resultados positivos refletem recuperação e expansão
Nos primeiros seis meses do ano, o lucro líquido recorrente somou R$ 8,9 bilhões, uma alta de 44,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a Caixa, o incremento é resultado do aumento na receita de intermediação financeira, que cresceu 29,9%, além da melhora na margem financeira, que subiu 5,7% no trimestre, atingindo R$ 16,4 bilhões.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) recorrente no período foi de 11,86%, aumento de 2,32 pontos percentuais em relação ao ano passado. “Esses números refletem uma retomada sustentável na rentabilidade do banco, impulsionada por melhores margens e aumento na carteira de crédito”, afirmou a instituição.
Expansão da carteira de crédito e indicadores
Ao final de junho de 2025, a carteira de crédito totalizava R$ 1,294 trilhão, um incremento de 10,1% frente ao mesmo mês de 2024. Destaca-se o crescimento de 11,7% no crédito imobiliário, reforçando a estratégia do banco de ampliar sua atuação nesse segmento.
Por outro lado, o índice de inadimplência subiu para 2,66%, uma variação de 0,46 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado, indicando um aumento moderado na inadimplência, mas ainda dentro do esperado para o cenário econômico atual.
Contexto econômico e cenário externo
Enquanto a taxa básica de juros nos Estados Unidos apresentou queda, mantendo-se inalterada no Brasil, as condições de mercado continuam favorecendo o crescimento do crédito e os resultados financeiros das instituições bancárias brasileiras. O desempenho da Caixa demonstra uma recuperação sólida e uma gestão eficiente frente aos desafios do cenário econômico.
Perspectivas futuras
Analistas avaliam que a continuidade dessa tendência de crescimento dependerá do contexto macroeconômico, especialmente da inflação, dos juros internacionais e da recuperação do mercado imobiliário. A expectativa é de que a Caixa mantenha sua trajetória de expansão, contribuindo para o fortalecimento do sistema financeiro nacional.
Para mais detalhes, acesse o relatório completo da Caixa.
