Brasil, 17 de setembro de 2025
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Aliados de Bolsonaro atribuem câncer de pele a perseguição política

Após diagnóstico de câncer de pele, aliados defendem que a doença é resultado de perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na quarta-feira (17/9), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com câncer de pele, e essa notícia mobilizou aliados que acreditam que a condição é consequência de uma suposta “perseguição” política. As declarações de apoio surgiram rapidamente, destacando a ideia de que diversas adversidades enfrentadas por Bolsonaro estariam ligadas ao surgimento da doença.

A reação dos aliados

Logo após a divulgação do diagnóstico, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) se manifestou nas redes sociais, afirmando: “Bolsonaro está com câncer de pele. A facada, a prisão e a perseguição têm um objetivo muito claro.” Essa retórica, que associa a saúde do ex-presidente a suas experiências passadas, revela como a política pode influenciar até mesmo questões de saúde e bem-estar.

Outro aliado, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), pediu orações para Bolsonaro e compartilhou a narrativa de perseguição. Ele disse: “Ore para que a perseguição que ele, seus familiares e tantos outros enfrentam nunca chegue à sua casa. Ore pelos pais, mães, avôs, avós e todos os inocentes que foram feitos presos políticos no Brasil.” Essas declarações visam não apenas apoiar Bolsonaro, mas também criar uma conexão emocional com seus seguidores.

O deputado Zé Trovão (PL-SC) também se uniu ao coro de apoio e declarou: “Nosso presidente Bolsonaro foi diagnosticado com um câncer, isso é fruto de uma perseguição implacável contra o homem íntegro e honesto. Presidente, estamos em oração por sua vida. Anistia Já Geral e Irrestrita.” Esse discurso reforça a narrativa de vitimização, que tem sido frequente na comunicação de seus apoiadores.

Informações médicas sobre o diagnóstico

Embora muitos aliados estejam atribuindo a saúde de Bolsonaro a uma “perseguição”, o médico do ex-presidente, Cláudio Birolli, ofereceu uma perspectiva diferente. Segundo ele, o câncer identificado é resultado de uma série de descuidos ao longo da vida, como “tomar sol a vida toda sem proteção”. Essas observações médicas parecem contrariar a narrativa de perseguição política, sugerindo que a condição de saúde está mais associada a hábitos pessoais do que a questões externas.

Birolli ainda destacou que a situação de saúde de Bolsonaro não é alarmante: “Nem bonzinho nem agressivo”, explicou, tranquilizando a população e os apoiadores quanto à gravidade do diagnóstico.

Internação e tratamento

O diagnóstico veio após Bolsonaro ser internado em um hospital particular em Brasília na terça-feira (16/9), apresentando sinais de queda de pressão, crises de soluços e vômito. Após uma noite de observação, ele recebeu alta e foi informado sobre o câncer de pele.

O médico afirmou que Bolsonaro pode voltar ao hospital em duas semanas para a retirada dos pontos, embora esse procedimento também possa ser realizado em casa, caso a evolução do quadro permita.

Essas informações sobre a saúde do ex-presidente suscitam preocupações e, ao mesmo tempo, debates acalorados no cenário político brasileiro. A maneira como a saúde e a doença são tratadas por figuras políticas sempre terá um impacto significativo na opinião pública e nas narrativas construídas ao redor dos líderes.

Considereções finais

O diagnóstico de câncer de pele de Jair Bolsonaro traz à tona não apenas questões de saúde, mas também uma discussão mais ampla sobre o clima político no Brasil. As declarações de seus aliados sublinham a polarização presente na sociedade, onde até mesmo a saúde de um ex-presidente se torna uma ferramenta retórica em um debate político fervoroso.

A situação é um lembrete do quão entrelaçadas estão as esferas da saúde e da política, e como a percepção pública pode ser moldada por as narrativas contadas por aqueles em posições de poder.

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