Brasil, 17 de setembro de 2025
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17 atrizes que falaram sobre desigualdade salarial no cinema

De Jennifer Lawrence a Viola Davis, celebridades revelaram salários inferiores aos de seus colegas masculinos e a luta por justiça salarial

Várias atrizes renomadas têm exposto publicamente as disparidades salariais enfrentadas no cinema, especialmente em Hollywood, levantando o debate sobre igualdade de remuneração e representatividade no setor.

Atuações e salários desiguais no cinema e na TV

Nina Dobrev, conhecida por interpretar Elena em The Vampire Diaries, revelou que foi paga menos que seus co-protagonistas masculinos Ian Somerhalder e Paul Wesley, mesmo desempenhando várias versões da personagem durante seis temporadas. Ela explicou que sua carga de trabalho dobrou, mas a remuneração não acompanhou essa ampliação.

Jennifer Lawrence também trouxe à tona a questão do pay gap, ao afirmar que foi paga cerca de cinco milhões de dólares a menos do que Leonardo DiCaprio em Don’t Look Up. Ela comentou que, na época, deixou de questionar o valor por medo de parecer “difícil” ou “chata”, o que reflete uma realidade comum entre mulheres na indústria.

Denúncias de desigualdade e dificuldades de negociação

Jennifer Lawrence e o medo de questionar valores

Em entrevista à Vanity Fair, Lawrence afirmou: “O que eu tenho visto – e imagino que outras mulheres também tenham percebido – é que é extremamente desconfortável questionar sobre o pagamento igualitário. Se você questiona, dizem que não se trata de disparidade de gênero, mas não explicam o porquê.”

Viola Davis e o combate à desigualdade racial

Viola Davis declarou que, como mulher negra, recebe salários inferiores aos de colegas brancos com experiência similar. Em entrevista à InStyle, ela comparou seu tratamento salarial a um “filet mignon”, enfatizando a necessidade de receber o mesmo reconhecimento e pagamento.

Outros relatos marcantes

Michelle Williams, por exemplo, revelou que recebeu menos de US$ 1 mil por regravações em All the Money in the World, enquanto Mark Wahlberg recebeu US$ 1,5 milhão, que ele doou para o fundo de defesa legal do movimento Time’s Up.

Gillian Anderson lutou por seu direito a uma remuneração igual à de David Duchovny na retomada de Arquivo X, após anos de disparidade. Já Priyanka Chopra confessou que nunca recebeu pagamento igual ao de seus colegas homens na Bollywood, recebendo apenas cerca de 10% do salário de seu parceiro masculino.

Desigualdade na indústria e exemplos de resistência

Jessica Chastain ganhou cerca de um quarto do salário de Matt Damon em Perdido em Marte, mas declarou posteriormente que seu pagamento era ainda menor. Arden Cho, por sua vez, recusou-se a retornar para a revival de Teen Wolf devido às diferenças salariais com os colegas brancos.

Storieas como a de Catt Sadler, que deixou a E! News após descobrir que seu colega Jason Kennedy recebia quase o dobro de seu salário, evidenciam a persistência do problema na mídia. Em alguns casos, como o de Ellen Pompeo em Grey’s Anatomy, as próprias atrizes tiveram que lutar por salários justos, chegando a pedir aumento de modo oficial.

A importância do debate e mudanças necessárias

O movimento de revelações e protestos das atrizes evidencia a necessidade de uma mudança estrutural na indústria do entretenimento. A luta por igualdade salarial não é apenas uma questão de justiça, mas também de representatividade e respeito às mulheres que contribuem para o sucesso do setor.

As vozes das atuantes, somadas às pressões sociais e à crescente transparência, têm impulsionado novas políticas e negociações mais justas, embora o caminho ainda seja longo para alcançar a equidade de gênero na remuneração de atores e atrizes.

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