Brasil, 17 de setembro de 2025
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Twitter explode com relatos de remoção de exibições sobre escravidão em parques nacionais

Relatos indicam que a administração Trump ordenou a retirada de exibições relacionadas à escravidão de parques nacionais, gerando forte repercussão online

Nos últimos dias, uma notícia tem mobilizado a internet: a administração Trump teria ordenado a remoção de exibições sobre escravidão presentes em parques nacionais. Segundo o Washington Post, a decisão faz parte de uma tentativa de alterar a narrativa histórica oficial dos Estados Unidos, incluindo a retirada de uma conhecida foto chamada “O Calvário nas Costas”, que mostra um homem esclavizado exibindo as cicatrizes de castigos. Essa atitude gerou inquietação e protestos nas redes sociais.

O que dizia a ordem presidencial

Conforme documento divulgado pela administração, a ordem presidencial intitulada “Restaurando a Verdade e a Sanidade à História Americana” destacou a necessidade de reavaliar o conteúdo educativo nos parques. Especialistas criticaram a medida, acusando-a de restringir o acesso a uma parte crucial da história do país. Segundo o professor Jonathan Zimmerman, da Universidade da Pensilvânia, a ação representa um aumento considerável no controle federal sobre o que pode ou não ser aprendido, numa alusão às opiniões de que o governo deseja influenciar a narrativa histórica de acordo com interesses políticos.

Reações da sociedade e debates gerados

Nas redes sociais, a maioria dos internautas manifestou insatisfação com a possível retirada de exibições sobre escravidão, vendo a medida como uma forma de apagar parte importante da história americana. Usuários argumentam que a história, inclusive os seus aspectos mais dolorosos, deve ser preservada e discutida abertamente. “A educação deve refletir toda a verdade, inclusive seus momentos mais sombrios”, comentou um usuário no Twitter.

Impacto na narrativa histórica

Especialistas em história e educação alertam que a remoção de símbolos e documentos associados à escravidão pode dificultar o entendimento do passado e reforçar narrativas de negação e revisionismo. Segundo a historiadora Ana Ribeiro, “essa ação fragiliza a memória coletiva e a compreensão da luta por direitos civis”.

Próximos passos e repercussões

Ainda não está claro se a retirada de certos itens será definitiva ou se haverá uma revisão nas ações adotadas. Especialistas recomendam que o governo reveja a medida, priorizando a transparência e o acesso à educação histórica completa. Essa controvérsia reacende o debate sobre o papel do Estado na preservação e transmissão do passado democrático.

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