Brasil, 16 de setembro de 2025
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Trump estende prazo para venda do TikTok nos EUA até dezembro

Presidente dos EUA prorroga por mais 90 dias o prazo para a ByteDance vender operações do TikTok no país

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (16) um decreto que estende até dezembro o período para a venda das operações do TikTok no país. A medida dá mais 90 dias para a ByteDance, empresa chinesa proprietária da plataforma, concluir a transferência dos ativos para investidores americanos.

Prorrogação e negociações em andamento

Com a nova prorrogação, o prazo para encerramento do negócio havia sido adiado outras três vezes. Segundo informações oficiais, a decisão faz parte de uma disputa maior entre os EUA e a China sobre tecnologia e tarifas comerciais, além de questões de segurança nacional.

Mais cedo, Trump afirmou que EUA e China já chegaram a um entendimento para que o TikTok continue operando no país, embora detalhes do acordo ainda não tenham sido totalmente divulgados. “Temos um acordo sobre o TikTok. Temos um grupo de empresas muito grandes que querem comprá-lo”, declarou o presidente, sem fornecer mais informações.

Expectativa de confirmação do acordo

A confirmação oficial do entendimento deve acontecer nesta sexta-feira (19), durante uma ligação entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping. Autoridades dos dois países têm negociado desde o início do ano para evitar a ilegalização da plataforma americana de origem chinesa.

Implicações e cenário político

As negociações envolvendo o TikTok fazem parte de uma disputa mais ampla por influência tecnológica entre os EUA e a China, que inclui tarifas comerciais e regras de exportação de tecnologia. Segundo a CNBC, o acordo previsto deve transformar o TikTok nos EUA em uma nova empresa, com sede no país e controle majoritário de investidores americanos, uma informação também divulgada pela Reuters em abril.

Importante destacar que, em 2024, o Congresso americano aprovou uma lei obrigando a ByteDance a vender o controle da plataforma, alegando preocupações com o acesso da China a dados de usuários no país. A companhia chinesa nega vínculos com o governo chinês e afirma que os dados dos americanos estão armazenados na nuvem da Oracle, nos EUA.

Perspectivas futuras

Embora o acordo ainda precise ser confirmado oficialmente, o cenário aponta para a possibilidade de o TikTok continuar operando normalmente nos Estados Unidos, com mudanças na estrutura societária e no controle acionário. Os próximos dias serão decisivos para o desfecho dessa disputa que involucra interesses políticos, comerciais e de segurança nacional.

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