Em um dia marcado por intensas preocupações internacionais, o Papa Leão XIV retornou ao Vaticano após uma visita à Villa Barberini, em Castel Gandolfo. Durante sua passagem, o Pontífice falou com jornalistas sobre a atual situação em Gaza, onde um êxodo de pessoas em busca de segurança ocorre diariamente, e abordou também a tensão crescente entre a OTAN e a Rússia, reafirmando sua posição em favor da paz.
Preocupação com o êxodo em Gaza
Em resposta a um jornalista que perguntou sobre a fuga de civis de Gaza, o Papa Leão XIV revelou ter mantido contato telefônico com a comunidade local e com o pároco da Sagrada Família, padre Gabriel Romanelli. “Muitos não têm para onde ir e isso é preocupante. Falei com os nossos lá, e por enquanto, eles querem ficar, ainda resistem, mas precisamos realmente buscar outra solução”, afirmou o Pontífice, demonstrando sua solidariedade e preocupação com a situação dos refugiados.
Tensão internacional e o papel da OTAN
Ao ser questionado sobre as recentes declarações do Kremlin sobre a possibilidade de guerra entre a OTAN e a Rússia, o Papa foi enfático. “A OTAN não iniciou nenhuma guerra, e os poloneses estão preocupados porque sentem que seu espaço aéreo foi invadido. É uma situação muito tensa”, disse. Essa afirmação reflete a crescente ansiedade entre nações europeias e o impacto que a violência na Ucrânia tem em toda a região.
Mensagens de apoio e bênçãos
Antes de deixar Castel Gandolfo, o Papa foi recebido com cânticos de “parabéns a você” em celebração ao seu onomástico, celebrado no dia 17 de setembro, e recebeu um buquê de flores de fiéis poloneses. Este gesto demonstra o carinho e a solidariedade de seus seguidores, mesmo em tempos de convulsão global.
A tensão em Gaza, juntamente com a crescente preocupação na Europa devido ao conflito entre a OTAN e a Rússia, faz parte de um cenário mais amplo de incertezas internacionais. O Papa, constantemente clamando por paz, busca o diálogo e o entendimento, não só entre povos, mas também entre nações.
O desejo de paz prevalece
O retorno do Pontífice ao Vaticano encerra um dia repleto de reflexões sobre a necessidade urgente de paz. Em seu encontro com Karekin II, Catholicos de todos os armênios, e nas conversas com líderes religiosos e comunitários, a mensagem foi clara: unir forças em prol da oração e da solidariedade é fundamental para enfrentar os desafios globais.
Enquanto o mundo observa a situação em Gaza e as tensões internacionais, as palavras do Papa ressoam como um chamado à ação. A busca por soluções pacíficas e a proteção dos vulneráveis continuam a ser questões centrais na agenda do Pontífice, reforçando a importância da diplomacia e da compaixão.
O desejo do Papa Leão XIV de manter um diálogo aberto traz esperança em meio a desafios. A união de vozes por justiça e misericórdia é mais necessária do que nunca.
